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Brasil reconhece Jeanine Añez como presidente interina da Bolívia

Itamaraty publicou tuíte em que parabeniza a senadora por 'assumir constitucionalmente' a presidência da Bolívia. O ex-mandatário boliviano, Evo Morales, condenou a posse de Añez.

13/11/2019 | 10:11

G1

Brasil reconhece Jeanine Añez como presidente interina da Bolívia

A senadora boliviana Jeanine Añez gesticula após se autoproclamar presidente interina, em La Paz, na terça-feira (12).

Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins.

O governo brasileiro reconheceu, nesta quarta-feira (13), a senadora Jeanine Añez como presidente interina da Bolívia. A parlamentar, de oposição a Evo Morales, reivindicou o cargo logo após a renúncia dele, no domingo (10).

"O Governo brasileiro congratula a senadora Jeanine Añez por assumir constitucionalmente a Presidência da Bolívia e saúda sua determinação de trabalhar pela pacificação do país e pela pronta realização de eleições gerais. O Brasil deseja aprofundar a fraterna amizade com a Bolívia", disse o Ministério das Relações Exteriores em publicação no Twitter na madrugada desta quarta.

Añez se autodeclarou presidente interina da Bolívia na noite de terça (12), em uma sessão legislativa especial da Assembleia boliviana. Ela disse que tinha o direito legal de assumir o cargo, apesar de pouco antes a Assembleia não ter conseguido reunir quórum para a sessão devido à ausência de parlamentares leais a Evo.

Evo Morales, que comandava a Bolívia desde 2006, desembarcou também na terça-feira no México, acompanhado por seu vice-presidente, Álvaro García Linera, e a ex-ministra da Saúde, Gabriela Montaño. O governo de Andrés Manuel López Obrador lhe ofereceu asilo político.

Ao chegar ao México depois de enfrentar dificuldades no trajeto, Evo denunciou um "golpe" contra ele, e condenou a posse de Añez:

"Foi consumado o golpe mais astuto e nefasto da história", escreveu o ex-mandatário boliviano no Twitter. "Uma senadora de direita golpista se autoproclama presidenta do Senado e logo presidenta interina da Bolívia sem quórum legislativo, rodeada de um grupo de cúmplices e apoiada pelas Forças Armadas e polícia que reprimem o povo", disse.

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