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Saúde: "Hoje, coronavírus não é relevante para suspender pleito"

Governador pediu suspensão de pleito suplementar ao Senado por conta de vírus mundial e gastos

06/03/2020 | 09:47

Mídia News

Saúde:

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo

Foto: MidiaNews

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que não há necessidade de suspender a eleição suplementar ao Senado, marcada para o dia 26 de abril, por conta dos casos suspeitos do novo coronavírus, chamado Covid-19.

O pedido de suspensão foi feito pelo governador Mauro Mendes (DEM) ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).

Segundo Figueiredo, em Mato Grosso, seis casos são considerados suspeitos do Covid-19, pois apresentam sintomas relativos à doença respiratória e possuem histórico de viagem para países onde há a circulação do novo vírus. Ocorre que, até o momento, nenhum caso foi confirmado.

Ele afirmou não haver uma “epidemia” que obrigue o Estado a paralisar uma eleição.

“Hoje, pelo status da situação do coronavírus em Mato Grosso, não seria um fator relevante para suspender uma eleição. Acredito que quando o governador citou esse fato, e não é o mais relevante do momento, é com a expectativa que a situação possa vir a se agravar até o dia da eleição. Mas nossa torcida é para que isso não aconteça”, afirmou o secretário em conversa com a imprensa nesta quinta-feira (5).

“O que faremos, e pegamos orientação do Ministério da Saúde, é adotar em conjunto com o Tribunal Regional Eleitoral medidas preventivas, como álcool para higienizar as mãos, o teclado da urna eletrônica, entre outros”, acrescentou.

Para o secretário, se a situação fosse grave, não seria necessário somente paralisar a eleição, mas também fechar escolas e repartições públicas.

“Isso poderia ocorrer se tivéssemos efetivamente uma epidemia se alastrando no Estado de Mato Grosso. Não temos nenhum caso confirmado ainda. Esperamos não ter”, afirmou.

“Mas se essa decisão da eleição tivesse que ser tomada, terá que ser tomada em um conjunto de outras, como paralisar o funcionamento das escolas, das universidades, das repartições públicas, onde os servidores acabam convivendo com um número maior que no dia da eleição”, completou.

O requerimento

No requerimento, o democrata alegou que o rito de cassação da senadora Selma não foi finalizado, portanto inexiste vaga em aberto.

Mendes ainda citou os custos da eventual campanha, que devem ficar em torno de R$ 8 milhões, as dificuldades financeiras do Estado e a situação dos riscos à Saúde Pública, por conta do novo coronavírus.

Na justificativa, Mendes sugeriu que o pleito seja realizado de forma conjunta com as eleições municipais ordinárias, em outubro deste ano.

Segundo ele, desta forma, os recursos que seriam alocados pela Justiça Eleitoral e pela Secretaria de Segurança não terão que ser ampliados, já que as eleições municipais já estão previstas.

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