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Com perda de R$ 350 mi, MT vive 2ª onda de queda na arrecadação

Secretário de Fazenda do Estado diz que reservas estão se esgotando pelos efeitos das paralisações

08/07/2020 | 09:40

Mídia News

Com perda de R$ 350 mi, MT vive 2ª onda de queda na arrecadação

O secretário Rogerio Gallo, que citou "reservas se esgotando"

Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

O secretário de Estado de Fazenda Rogério Gallo afirmou que Mato Grosso vive, neste momento, uma segunda fase de queda na arrecadação em razão da pandemia da Covid-19.

Isso, segundo ele, é reflexo de um novo fechamento de atividades econômicas no Estado. 

Em entrevista ao Jornal do Meio-Dia, da TV Vila Real, o secretário disse que, em junho, as empresas instaladas no Estado estavam voltando a faturar similarmente aos meses de janeiro e fevereiro. 

“Sabemos que no nosso Estado houve um aumento [de faturamento] pelo relaxamento de algumas medidas de isolamento social. Agora, estão sendo retomadas as medidas mais restritivas de atividade econômica, com novo fechamento de comércio, de atividades e também de circulação de pessoas”, disse.

“Então, podemos falar que Mato Grosso vive neste momento uma segunda onda [de queda na arrecadação]. Isso, por certo, vai impactar também nas atividades econômicas e, consequentemente, na arrecadação de impostos. Não tenha dúvida”, emendou. 

Ainda durante a entrevista, Gallo voltou a expor números do caixa do Estado, especialmente os relativos ao ICMS – que é o principal tributo arrecadado em Mato Grosso. 

De abril para cá, segundo ele, a perda já é de aproximadamente R$ 350 milhões.

“Vínhamos num parâmetro de arrecadação do ICMS em torno de R$ 1 bilhão. Hoje, estamos na casa de R$ 800 milhões. Quer dizer, já temos dois meses e meio de pandemia, perdemos em torno de R$ 350 milhões”, disse. 

“Por sorte, nos primeiros meses tínhamos uma boa atividade econômica, um bom momento. Tivemos uma excelente arrecadação nos três primeiros meses do ano. Chegamos bem financeiramente na pandemia, mas agora essas reservas estão se esgotando pelos efeitos das paralisações que tivemos ao longo desse tempo”, concluiu.

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