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Fotos mostram distância de disparo e empresário socorrendo menor

Isabele Guimarães foi morta com um tiro no rosto, no dia 12 de julho; disparo foi intencional e feito pelo melhor amiga

07/09/2020 | 09:16

Mídia News

Fotos mostram distância de disparo e empresário socorrendo menor

Demonstração da distância em que tiro foi dado

Foto: Reprodução

O laudo da reconstituição da morte de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, mostrou, com a ajuda de atrizes, como teria ocorrido o disparo que matou a menor, no dia 12 de julho, no condomínio residencial Alphaville, em Cuiabá (veja fotos abaixo). 

A reprodução do episódio ocorreu no dia 18 de agosto e também contou com a participação do empresário Marcelo Cestari, pai da adolescente acusada de ter atirado na amiga. 

A conclusão da reconstituição reforçou o laudo pericial do local que a Politec realizou, em que afirma que o disparo em que atingiu Isabele aconteceu de dentro do banheiro, de maneira intencional, contrariando o depoimento da  filha de Cestari sobre o episódio. 

Em imagens, é possível notar que peritos usaram trenas para medir a distância do tiro, com a ajuda de atrizes que tinham a altura e corpo parecidos com isabele e a amiga. 

Na sequência, é demonstrado como Isabele caiu após o disparo. A atriz contou com a ajuda de dois peritos para que a demonstração chegasse o mais próximo possível da realidade.

O namorado da adolescente, que levou o estojo com a arma para casa, também participou da reconstituição e mostrou como deixou as armas no local, antes de ir embora.

Marcelo Cestari por sua vez, mostrou como realizou a massagem cardíaca em Isabele depois de encontrá-la caída no banheiro. 

Nas imagens, ele mostra que tentou sentir o pulso da menor e em seguida chegou a levantar a sua cabeça. Posteriormente, com a ajuda de um atendente do Samu por telefone, passou a realizar massagem cardíaca. 

Indiciamento 

A Polícia Civil concluiu na última semana o inquérito sobre a morte de isabele e indiciou o pai da adolescente que atirou, por homicídio culposo – quando não há intenção -, por entregar a arma para a menor, além de posse de arma de fogo e fraude processual. 

A menina que atirou vai responder por ato infracional análogo ao homicídio doloso, que é quando existe a intenção de matar. 

O delegado Wagner Bassi, que estava à frente das investigações, também concluiu que o namorado da adolescente cometeu o ato infracional análogo a porte ilegal de arma de fogo. 

O pai dele, o empresário Glauco Mesquita Correa da Costa, foi indiciado por omissão de cautela na guarda de arma de fogo. A pena é de um a dois anos de detenção, mais multa.

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