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Mendes pede ajuda da Embaixada na China para adquirir vacinas

Ele preferiu não fazer novas críticas ao presidente ao ser questionado sobre relação internacional

23/01/2021 | 08:45

Mídia News

Mendes pede ajuda da Embaixada na China para adquirir vacinas

O governador Mauro Mendes, que tenta comprar vacinas contra Covid

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes (DEM) revelou ter buscado ajuda da Embaixada do Brasil na China para que o Governo consiga adquirir 1 milhão de doses de vacinas produzidas por indústrias chinesas. 

Nesta semana, o democrata já havia pedido ajuda do Instituto Sociocultural Brasil China (Ibrachina). A corrida se dá por conta das poucas doses da Coronavac destinadas pelo Governo Federal aos estados. Para Mato Grosso vieram apenas 126,1 mil doses. 

“Nós dependemos muito da China nas nossas relações internacionais. A China é o maior parceiro comercial de Mato Grosso, é a segunda maior economia do Planeta. Interessa muito ao Brasil, e seguramente a Mato Grosso, manter uma boa relação com aquele importante País”, disse. 

“Já falei com a Embaixada novamente, no sentido de que nos ajudem, que intermedeiem, para que Mato Grosso possa comprar 1 milhão de doses que formalizamos o pedido de compra. Tanto a Sinovac quanto a Sinopharm”, acrescentou.

Mendes foi um dos 15 governadores do País que assinaram uma carta pedindo ao presidente Jair Bolsonaro o estabelecimento de diálogo diplomático com China e Índia para a importação de insumos para fabricação de vacinas. 

Isso porque, o Brasil corre o risco de ficar sem matéria-prima para a produção das doses da Coronavac e da Oxford/AstraZeneca, que já tiveram uso emergencial aprovado. 

Ele, entretanto, disse preferir não fazer novas críticas ao presidente. Afirmou não querer fomentar uma “crise institucional”.

“A relação internacional do Brasil cabe ao Governo Federal, cabe ao Itamarati. A mim, como governador, cabe cuidar deste canto do Brasil e estabelecer a melhor relação possível”, afirmou. 

“Então, não pretendo ficar fazendo críticas ao nosso presidente. Como cidadão, tenho as minhas opiniões, mas como governador tenho que cuidar do interesse coletivo, do Estado e preservar nossas relações, porque bastam as atuais crises e não serei eu a fomentar qualquer crise institucional”, completou.

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