Vítima de câncer, morreu na madrugada de sexta (14), no Rio de Janeiro, Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia Legislativa. Ele tinha 66 anos.
O político, conhecido como “chefão do MDB”, morreu em um hospital particular de São Paulo, onde tratava de câncer na bexiga.
Picciani tinha ligações com Mato Grosso.
Ele atuou como servidor público estadual, na função de fiscal na Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz), em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), nos anos 80.
Sua família, porém, era conhecida pela criação de gado no Estado, principalmente, no Vale do Araguaia.
A família Picciani é dona de terras em São Félix do Araguaia (1.200 km a Nordeste de Cuiabá), onde explora o patrimônio genético de vacas premiadas.
Ele já foi acusado de superfaturar a venda de bois premiados para ocultar o aumento de patrimônio proveniente de propinas.
Já foi preso, mas sempre manteve o poder político.