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População de Santa Terezinha faz manifestação contra os casos de feminicídio e violência contra as mulheres

O município conta com apenas pouco mais de 8 mil habitantes, mas tem em seu histórico crimes marcantes que já foram cometidos contra mulheres no município

18/05/2021 | 08:38 - Atualizada em 18/05/2021 | 08:50

Redação Olhar Alerta com Lucas Gawenda

População de Santa Terezinha faz manifestação contra os casos de feminicídio e violência contra as mulheres

Foto do momento da manifestação

Foto: Reprodução

A população de Santa Terezinha se manifestou nesse domingo (17) contra os casos de feminicídio e violência contra as mulheres de um modo geral.

De acordo com informações coletadas pelo Olhar Alerta, o estopim para o ato foi o a morte de Deuseni, noticiada anteriormente aqui, onde seu corpo foi encontrado já sem vida, e com marcas de violência sexual e agressão corporal. O crime foi cometido por um menor de idade, que foi noticiado em outra matéria do site que não sentiu remorso pela ação.
Atualização: A Polícia Militar descobriu que o autor do crime já havia completado 18 anos de idade antes do crime. Leia a matéria clicando aqui.

Uma carreata organizada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e órgãos não governamentais do município com apoio da população percorreu as ruas da cidade, realizando um Ato de manifestação em frente ao local onde ela foi assassinada.

Santa Terezinha conta com apenas pouco mais de 8 mil habitantes, mas tem em seu histórico crimes marcantes que já foram cometidos contra mulheres no município. Durante o ato, alguns nomes de mulheres que foram mortas brutal e covardemente ao longo da existência do município foram lembrados.

Em 58% dos casos de feminicídios e em 66% dos casos de agressão, os criminosos são companheiros que tem algum relacionamento afetivo com a vítima.

De acordo com a pesquisa "A Dor e a Luta", durante a pandemia, o isolamento social agravou a situação de violência contra as mulheres, que passaram a ter mais tempo de convívio com o agressor. Os riscos aumentaram e o acesso das vítimas a redes de proteção e denúncia ficou mais difícil. Pouco depois do início da quarentena, os casos de Feminicídio aumentaram.

Se você sofre ou conhece alguém que é vítima de agressão, denuncie através do canal de telefone 180. O serviço também fornece informações sobre os direitos da mulher, como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso: Casa da Mulher Brasileira, Centros de Referências, Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam), Defensorias Públicas, Núcleos Integrados de Atendimento às Mulheres, entre outros.

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