As contas da Prefeitura Municipal de Confresa no exercício do ano de 2019 foram julgadas em sessão extraordinária da Câmara Municipal de Vereadores na manhã de sexta-feira (16) e receberam a aprovação por maioria de votos.
Conforme apurou o site Olhar Alerta, após cada ano administrativo, o governo municipal deve apresentar ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) a relação dos gastos e a execução do orçamento público. O TCE analisa minuciosamente o que foi gasto com relação ao que foi ganho emite um parecer prévio, o qual foi favorável à aprovação, e em seguida, remete à Câmara de Vereadores que realiza o julgamento final.
A análise realizada pelo TCE apontou algumas irregularidades no tocante a gastos com saúde, educação e pessoal acima do previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, contudo, os técnicos admitiram que nenhuma delas causou prejuízo ao Erário e que não houve, em momento algum, má-fé da administração nos gastos dos recursos públicos.
Ao todo, foram oito votos favoráveis, sendo eles do Professor Cícero (PP), Machim da Obra (PP), Geancarlos (MDB), Cici do Paco Paco (PSD), Professor Reginaldo Tapirapé (PP) e Jonilson (PP), Iranilton Matos (PP) e o Presidente da Casa de Leis, Cristiano Lorscheiter (PSD). Votaram pela reprovação das contas a vereadora Professora Lucimeire (PT) e Divino Dez Anos (MDB). A vereadora Marli (PDT) não compareceu à sessão.
Contrária a aprovação das contas, a Professora Lucimeire afirmou em entrevista que decidiu seu voto tendo em vista as irregularidades que não foram sanadas pelo poder público, segundo ela, são faltas que já acontecem desde o ano de 2017.
O Presidente da Câmara de Vereadores, Cristiano Lorscheiter, ressaltou durante conversa com a reportagem que as ressalvas apontadas durante o estudo são comuns, visto a magnitude do município de Confresa, além do mais, nenhuma delas prejudicou financeiramente o município. Cristiano classificou o governo como responsável em seus atos.
Segundo o vereador Professor Cícero as contas foram ‘fáceis’ de serem votadas, visto que tudo estava bem esclarecido. Com relação às contas do ano de 2020, o parlamentar explica que deve-se aguardar o julgamento prévio do TCE, o qual não tem data definida.
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