O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) faz, nesta semana, o teste público de segurança do Sistema Eletrônico de Votação. Na cerimônia de abertura do teste, nesta segunda-feira (22), o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, afirmou que a ideia é chamar a sociedade para buscar falhas no sistema, a partir do código-fonte que faz a urna eletrônica funcionar.
A expectativa é que o teste público de segurança termine sexta ou sábado. Ao todo, 26 pessoas, chamadas de investigadores, se dividiram em 15 equipes, que apresentaram 29 planos de ação. O objetivo é explorar possíveis vulnerabilidades no sistema eletrônico de votação.
As equipes são compostas por pessoas de diferentes setores, como universitários, técnicos de informática, profissionais de direito e até peritos de informática da Polícia Federal. Um exemplo é Ivo de Carvalho Peixinho, que, junto com outros dois peritos da PF, apresentou dois planos de ação.
Ivo Peixinho conseguiu encontrar uma falha no sistema no teste de segurança feito em 2019. Quando isso ocorre, as equipes comunicam ao TSE, que resolve o problema e chama os investigadores de volta meses depois, para testar o sistema de novo, como destacou o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso.
O teste público de segurança do Sistema Eletrônico de Votação é feito desde 2009. Durante esta semana, os especialistas vão ficar em uma sala segura no TSE, bastante parecida com a que é usada pelos técnicos da Justiça Eleitoral. Eles terão à disposição três computadores, uma urna eletrônica e os pen drives usados para transferir informações para as urnas.
Esses equipamentos não têm acesso à internet. Para usar a rede, é preciso ir para uma outra área. E não é permitido entrar no local de trabalho com telefone celular, pen drive ou qualquer outro objeto que possa ser usado para copiar o código-fonte das urnas eletrônicas.
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