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Empresa de placas solares divulga nota de esclarecimento sobre caso de receptação em Confresa

O empresário foi preso por receptação na sexta-feira (26) durante operação da Polícia Judiciária Civil

29/11/2021 | 08:07

Redação Olhar Alerta com Thaísa Santana

Empresa de placas solares divulga nota de esclarecimento sobre caso de receptação em Confresa

As placas solares recuperadas pela PJC

Foto: Ascom

Uma empresa envolvida em um caso de receptação que ocorreu na sexta-feira (26), no município de Confresa, região Norte Araguaia, entrou em contato com a redação do site Olhar Alerta para divulgar a sua versão dos fatos ocorridos.

No texto, o empresário informou que em hipótese alguma os seus projetos são comercializados sem nota fiscal. O material foi adquirido de forma parcelada, com pagamento via PIX bancário. A nota fiscal não foi cedida pelo vendedor e houve pressão por parte da empresa em solicitar o documento. O vendedor chegou a ameaçar os funcionários da empresa por conta da insistência em solicitar a nota.

Segundo o empresário, devido à falta da nota fiscal, os produtos comprados ficaram intactos. Eles não comercializariam as placas enquanto não fosse resolvida a situação. Além do mais, praticamente todos os projetos realizados pela empresa são financiados por bancos, os quais exigem notas fiscais.

A situação está sendo esclarecida juntamente com as autoridades policiais.

Veja na íntegra:

Em nenhuma hipótese nossos projetos são comercializados sem nota fiscal. Todo material vendido pela empresa tem a notas fiscais da compra dos materiais e de serviços. Visto que para ter as condições de garantias que fornecemos aos nossos clientes, é necessário ter a nota fiscal dos materiais.

Foi comprado um material de forma parcelada, pagamento pix bancário (com a prisão de um dos envolvidos, foi detectada a origem da venda e posterior recuperação do material), aonde o vendedor ficou de mandar a nota fiscal do produto. Com o passar do tempo a nota não foi entregue. Todavia o material ficou intacto da msm forma que foi comprado (não mexemos na mercadoria).

Houve a suspeita de que o material teria sido fruto de algum furto, e com desenrolar da investigação material foi recuperado e devolvido ao dono. Não trabalhamos com produtos oriundos de furtos ou roubo. Somosuma empresa idônea e prezamos a todo tempo a integridade do material comercializado.

Contribuímos a todo tempo com a polícia para a conclusão da investigação. Além do mais, praticamente todos nossos projetos são financiados por bancos, e para a liberação do recurso os banco exigem a nota fiscal.


Relembre o caso:

Policiais civis de Confresa cumpriram nesta sexta-feira (26/11) em apoio à Delegacia de Água Boa, mandados de busca e apreensão em uma investigação que apura o furto de placas solares.  A ação reúne o trabalho integrado das delegacias do dois municípios para chegar aos autores do crime e aos receptadores dos produtos furtados e dá continuidade à Operação Voleur, de repressão a crimes contra o patrimônio, realizada em todo o País pelas Polícias Civis, na última semana.

Durante o cumprimento dos mandados judiciais expedidos pela 3a Vara Criminal de Água Boa e em apoio à Delegacia do município, a equipe de Confresa deteve um empresário de 30 anos, autuado em flagrante por receptação dos produtos roubados. Os policiais recuperaram 63 placas solares furtadas, avaliadas em R$ 1,3 mil cada unidade.

As ordens judiciais de busca e apreensão tiveram como alvo também a residência do empresário, em Porto Alegre do Norte. Na casa foi apreendida uma carabina de pressão modificada para o calibre 22, com o padrasto dele. O homem de 53 anos foi detido em flagrante pelo crime de posse irregular de arma de fogo.

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