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Estatal vai reflorestar área de terra indígena Xavante degradada para obter licença de pavimentação da BR-158

O processo de reflorestamento já foi iniciado

31/03/2022 | 07:42 - Atualizada em 31/03/2022 | 07:45

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Estatal vai reflorestar área de terra indígena Xavante degradada para obter licença de pavimentação da BR-158

Marãiwatsédé, Terra dos Xavantes

Foto: Reprodução

A Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal vinculada ao Ministério da Infraestrutura, vai reflorestar um trecho da Terra Indígena (TI) Marãiwatsédé — território pertence ao povo Xavante e um dos mais devastados do País — para obter a linceça de pavimentação de 12 quilometros da BR-158. A rodovia é um dos principais eixos de escoamento de grãos do agronegócio.

De acordo com a assessoria da EPL, no total, a área, que está situada próxima da rodovia, receberá o plantio de mais de 279 mil árvores para a recuperação de 93,1 hectares. O processo de reflorestamento foi iniciado e as atividades vão desde a definição das áreas onde ocorrerá o plantio até a parte do monitoramento e gestão ambiental da região. A seleção e aquisição das mudas, bem como o plantio, adubação e irrigação das plantas também fazem parte do escopo do projeto elaborado pela empresa.

Ainda conforme a EPL, o projeto de reflorestamento vai permitir que a estatal obtenha o licenciamento ambiental para que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) possa finalizar as obras de pavimentação em um trecho de 12 quilômetros da rodovia BR-158, no Mato Grosso. A região do plantio compensatório, prática exigida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) para emitir a licença, foi definida em um acordo entre os indígenas da região, a Fundação Nacional do Índio (Funai), o DNIT, a EPL e o próprio Ibama.

Segundo a EPL, a área escolhida para o reflorestamento é adjacente à rodovia, que é um dos principais eixos de escoamento de grãos do agronegócio. A BR-158/MT integra a região à ferrovia Carajás, o que permite que os produtos mato-grossenses sejam exportados pelo Porto de Itaqui, no Maranhão.

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