O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), afirmou que o grupo do governador Mauro Mendes (União Brasil) espera que os adversários consigam viabilizar nomes para a disputa do Palácio Paiaguás.
Segundo Botelho, a expectativa é de que não haja uma "vitória por W.O.", ou seja, uma conquista fácil, sem oponentes.
“Eu acho que tem que aparecer mais nomes, isso é importante. Nós não queremos vencer a eleição por W.O.”, afirmou.
“É importante ter outros nomes até para comparação, para mostrarmos o que nós temos e eles apresentarem outras propostas”, completou.
Favorito à reeleição, o governador “navega sozinho” até o momento na disputa. Principal opositor da gestão, o PT começou a discutir apenas agora a construção de uma candidatura, mas ainda sem nomes expressivos.
Uma das apostas do grupo de oposição, dentro da coligação firmada com o PC do B e o PV, seria o vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa, que já admitiu ter interesse no pleito, mas ainda deve anunciar a sua decisão.
Nos bastidores, um grupo de bolsonaristas estaria tentando “ressuscitar” o nome do empresário Odílio Balbinotti para a disputa.
Balbinotti chegou a ser anunciado, no ano passado, como pré-candidato e inclusive articulou um encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília, mas recuou semanas depois alegando “motivos pessoais”, deixando seus apoiadores na mão.
Para Botelho, que em dezembro chegou a fazer “troça” com a desistência de Balbinotti – afirmando que ele nunca quis ser candidato e colocou o nome “só para aparecer” – , disse agora que o empresário seria uma opção viável.
Questionado se ele teria capilaridade para encarar o grupo de Mendes nas urnas, minimizou: “É cedo para dizer isso, mas é uma boa opção”.
De outro lado, o governador demonstrou, nesta semana, durante visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Cuiabá, que deve estar com ele na eleição.