O deputado federal José Medeiros defendeu que o melhor cenário para o grupo bolsonarista em Mato Grosso na disputa ao Senado será uma união em torno da reeleição do senador Wellington Fagundes (PL). O parlamentar recebeu apoio público do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Medeiros, que precisou recuar pela terceira vez do sonho de sair candidato ao Senado, afirmou que “na política, quem não enverga, quebra” e que é preciso comunhão da direita bolsonarista.
“O presidente veio para o partido do Welington, não foi o contrário. E essa situação a gente tem que compreender. [...] É algo natural. Como é que não vai apoiar o candidato do partido?”, questionou.
No Estado, parte da ala que apoia o presidente já apresentou ao menos dois nomes como pré-candidatos ao cargo: o deputado federal Neri Geller (PP) e o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan (PTB).
Ambos são de partidos que integram a base de apoio de Bolsonaro e se mostram resistentes à possibilidade de recuarem em prol de Wellington.
Nos bastidores, os dois grupos políticos tentaram pressionar Bolsonaro a se declarar isento na disputa em Mato Grosso, mas sem sucesso.
“O ideal era que tivesse uma candidatura só. Acaba tendo três candidatos da base que poderiam sair uma candidatura só”, disse Medeiros.
“Se o Neri e o Galvan se unirem ao senador Wellington, ficaria melhor ainda, porque teríamos uma candidatura só. Mas não sei se eles vão concordar com isso. O eleitorado de Mato Grosso é muito ligado ao presidente e naturalmente o eleitor tende a acompanhá-lo”, completou.
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