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Soja: Chicago cai forte, dólar sobe e negócios travam no Brasil

Preocupação com a economia chinesa, a forte queda do petróleo e o clima favorável ao plantio nos Estados Unidos colocaram os preços nos menores níveis em cinco semanas

10/05/2022 | 10:05

Canal Rural

Soja: Chicago cai forte, dólar sobe e negócios travam no Brasil

Foto: Reprodução

O mercado brasileiro de soja seguiu com poucos negócios e preços regionalizados nesta segunda-feira (9). O cenário seguiu o mesmo do encerramento da semana passada: contratos futuros caindo forte e o dólar tendo boa alta. Os produtores estão cautelosos e se afastaram das negociações.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 195,00

– Região das Missões: a cotação permaneceu em R$ 194,00

– Porto de Rio Grande: o preço caiu de R$ 196,00 para R$ 195,00

– Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 186,00 para R$ 188,00 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca avançou de R$ 193,00 para R$ 195,00

– Rondonópolis (MT): a saca baixou de R$ 179,00 para R$ 177,50

– Dourados (MS): a cotação permaneceu em R$ 180,00

– Rio Verde (GO): a saca caiu de R$ 176,00 para R$ 173,50

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em forte baixa. A preocupação com a economia chinesa, a forte queda do petróleo e o clima favorável ao plantio nos Estados Unidos colocaram os preços nos menores níveis em cinco semanas.

Recentes dados de desempenho da economia e o lockdown em diferentes regiões do país colocam em dúvida o potencial de crescimento chinês. O país asiático é o principal comprador da oleaginosa e o quadro liga o sinal de alerta sobre o potencial de crescimento da demanda.

As dúvidas em torno da economia chinesa também aumentaram a aversão ao risco no financeiro internacional. Como consequência, o petróleo despencou mais de 6%, adicionando pressão às commodities agrícolas.

Completando o cenário de pressão, os boletins meteorológicos indicam clima favorável ao plantio da nova safra americana. Os agentes também começam a se posicionar frente ao relatório de maio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta-feira (12).

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 36,75 centavos ou 2,26% a US$ 15,85 1/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 15,37 1/2 por bushel, com perda de 33,50 centavos de dólar ou 2,13%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 10,80 ou 2,61% a US$ 402,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 79,74 centavos de dólar, com perda de 1,16 centavo ou 1,43%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em alta de 1,61%, cotado a R$ 5,1560. Os drivers do dia foram as incertezas e preocupações sobre a economia da China, assim como o temor por um ciclo mais agressivo de aperto monetário nos Estados Unidos.

Agenda de terça

– O Banco Central divulga, às 8h, a ata da última reunião do Copom.

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– A Anfavea divulga às 10h o resultado das vendas, produção e exportação de veículos referente a abril e ao quadrimestre.

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