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Forte alta de Chicago aumenta preços da soja, mas queda do dólar segura elevação mais acentuada

Valorização do petróleo e dos óleos vegetais no mercado internacional e o clima de menor aversão ao risco no cenário financeiro garantiram o impulso às cotações

27/05/2022 | 07:45

Agência Safras

Forte alta de Chicago aumenta preços da soja, mas queda do dólar segura elevação mais acentuada

Foto: Reprodução

A forte alta dos contratos futuros em Chicago impulsionou os preços da soja no mercado físico brasileiro. No entanto, a queda do dólar limitou a elevação. Houve uma melhora na comercialização, principalmente nos portos. No físico, apenas lotes pontuais trocaram de mãos.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 189,50 para R$ 191,50

– Região das Missões: a cotação avançou de R$ 189,00 para R$ 191,00

– Porto de Rio Grande: o preço aumentou de R$ 193,00 para R$ 195,00

– Cascavel (PR): o preço passou de R$ 185,00 para R$ 186,00 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca subiu de R$ 192,50 para R$ 194,00

– Rondonópolis (MT): a saca ficou em R$ 174,00

– Dourados (MS): a cotação avançou de R$ 178,00 para R$ 180,00

– Rio Verde (GO): a saca aumentou de R$ 172,50 para R$ 175,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços acentuadamente mais altos. Impulsionado por uma combinação de fatores, os preços atingiram ao longo do dia os maiores patamares em três meses.

A forte alta do petróleo e dos óleos vegetais no mercado internacional e o clima de menor aversão ao risco no cenário financeiro garantiram o impulso às cotações. Para completar o quadro positivo, há preocupações quanto ao excesso de chuvas na parte norte do cinturão produtor americano, o que poderia adiar os trabalhos de plantio nas Dakotas e em Minnesota.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 276.800 toneladas na semana encerrada em 19 de maio. Representa um recuo de 63% frente à semana anterior e uma retração de 48% sobre a média das últimas quatro semanas. O
Egito liderou as importações, com 132.600 toneladas.

Para a temporada 2022/23, ficaram em 443.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 400 mil e 1,3 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 45,50 centavos ou 2,7% a US$ 17,26 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 16,59 1/2 por bushel, com ganho de 39,00 centavos de dólar ou 2,4%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 4,00 ou 0,94% a US$ 428,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 80,52 centavos de dólar, com ganho de 1,60 centavo ou 2,02%.

Câmbio

O dólar comercial fechou a R$ 4,761 para venda, com desvalorização de 1,24%. Em dia de menor aversão ao risco no mercado financeiro global, a moeda americana foi pressionada pelos fracos números do PIB dos Estados Unidos. O dia foi também de absorção da ata da mais recente da reunião do Federal Reserve
(Fed), o banco central americano, divulgada ontem, e que veio ao encontro das expectativas dos investidores.

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