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Altas de Chicago e dólar não impedem queda da soja no mercado físico

Nos contratos futuros, bom desempenho do petróleo no mercado internacional e as preocupações com o plantio nos Estados Unidos ajudaram na sustentação

02/06/2022 | 11:44

Agência Safras

Altas de Chicago e dólar não impedem queda da soja no mercado físico

Foto: Reprodução

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de poucos negócios nesta quarta-feira (1). Os preços oscilaram regionalmente, predominando perdas. Os agentes seguem cautelosos, esperando um cenário mais definido.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos caiu de R$ 189,50 para R$ 186,00

– Região das Missões: a cotação baixou de R$ 189,50 para R$ 185,50

– Porto de Rio Grande: o preço recuou de R$ 192,50 para R$ 191,50

– Cascavel (PR): o preço seguiu em R$ 184,50 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca recuou de R$ 192,00 para R$ 191,00

– Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 170,00 para R$ 171,00

– Dourados (MS): a cotação caiu de R$ 176,00 para R$ 175,00

– Rio Verde (GO): a saca baixou de R$ 174,00 para R$ 173,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos. Após a forte queda desta terça-feira (31), os agentes aproveitaram operações de barganha e voltaram à ponta compradora.

Outros dois fatores ajudaram a sustentar as cotações: o bom desempenho do petróleo no mercado internacional e as preocupações com o plantio nos Estados Unidos. O excesso de umidade e as baixas temperaturas estariam atrasando os trabalhos na região norte do cinturão produtor americano.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução de plantio das lavouras de soja. Até 29 de maio, a área plantada estava apontada em 66%. O mercado esperava o número em 67%. Na semana passada, eram 60%. Em igual período do ano passado, a semeadura era de 83%. A média é de 67%.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 7,00 centavos ou 0,41% a US$ 16,90 1/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 16,25 por bushel, com ganho de 4,75 centavos de dólar ou 0,29%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 2,10 ou 0,50% a US$ 412,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 78,11 centavos de dólar, com ganho de 0,19 centavo ou 0,24%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em alta de 1,07%, cotado a R$ 4,8050. Após a divulgação do Livro Bege, pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), a instituição reforçou o temor com a disparada dos preços, o que poderia acelerar o aumento dos juros norte-americanos.

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