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Mendes sinaliza que "probabilidade maior" é disputar a reeleição

Declaração foi dada em meio às notícias de que a primeira-dama passará por uma nova cirurgia

03/06/2022 | 09:51

Mídia News

Mendes sinaliza que

O governador Mauro Mendes

Foto: Reprodução

O governador Mauro Mendes (União Brasil) disse nesta quinta-feira (2) que a "probabilidade maior" é de que ele seja candidato à reeleição. A declaração foi dada em meio às dúvidas que surgiram desde vieram a público que a primeira-dama está doente e que precisa passar por uma cirurgia. 

As especulações sobre uma eventual desistência da reeleição ocorrem porque em 2016, quando era prefeito de Cuiabá, Mendes recuou de tentar um segundo mandato alegando problemas familiares.  

“Mesmo se eu for candidato, e a probabilidade maior - todo mundo diz isso e até eu mesmo digo -, talvez realmente o seja... Mas nós vamos sempre priorizar as ações concretas para o cidadão”, disse o governador à imprensa.

Para isso, ele apontou que está em processo de “construção” de sua candidatura junto à sua família, população e grupos políticos. Apesar de estar voltado para a saúde da esposa, Mendes contou que irá cumprir uma agenda rápida na região do Araguaia. 

“Nos próximos dias eu estou no processo de construção de decisão com a minha família, com os meus amigos, com os partidos. Estou andando muito pelo interior nos últimos dias pra ouvir o que pensa o cidadão de todo o Estado de Mato Grosso - e não só ouvir aqueles que estão mais próximo de mim - e a partir daí ter uma decisão”, disse. 

“[...] Então, tudo isso faz parte do processo decisório. Vai um determinado tempo para tomar todas essas decisões de composição de chapa e coligações políticas”, completou. 

Mendes não tem dado certeza sobre a pré-candidatura e sempre que questionado aponta que decidirá "até dia 5 de agosto", prazo estabelecido pela Legislação Eleitoral. 

Nesta quinta, afirmou que deverá decidir sobre as composições da chapa, como vice-governador, apoio ao Senado e partidos que irão coligar com o União Brasil.  

Nos bastidores, já se fala que o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) pode recuar, dando lugar ao ex-senador Cidinho Santos para o cargo. 

“Eu não estou discutindo ainda nem a minha candidatura com clareza suficiente pra poder tomar essa decisão [sobre vice]. Eu disse há poucas semanas que eu estaria construindo um projeto que poderia me levar a me declarar oficialmente candidato”.  

“Estou fazendo isso com a mesma responsabilidade que eu sempre fiz as coisas da política. As pessoas pensam que é fácil ser governador, e talvez seja para aqueles que não exercem esse cargo com a tamanha responsabilidade que ele exige. Trabalhar todos os dias, tomar decisões muitas vezes difíceis, impopulares em algum momento, ter coragem de vetar, de fazer, de enfrentar e fazer um monte de coisa... Então, isso cansa um pouco”. 

“Mas eu sempre fiz isso com muito amor, com paz na minha consciência, e com muita determinação. Talvez um pouco disso é que fez com que o Mato Grosso saísse da condição que nós tínhamos e estar na condição que nós estamos”. 

Sem adversários 

Nos bastidores, aliados de Mendes apontam que ele tem uma “eleição ganha” por causa da gestão, aliado ao fato de que, até o momento, não apareceu nenhum nome capaz de bater de frente com o atual gestor.  

Questionado sobre as especulações sobre uma “disputa fácil”, Mendes riu e previu dificuldades no pleito. 

“Eu não penso assim. Na minha vida tudo foi difícil. Na vida de todos, sempre tem as dificuldades. Não acho que seja fácil. Eleição é sempre uma eleição, ninguém pode pensar assim”, afirmou. 

“Quem diz isso talvez esteja considerando esse bom momento que o Governo do Estado de Mato Grosso está vivendo.  [...] Se candidato for estou preparado pra fazer o debate, primeiro daquilo que fizemos, da onde estamos e acima de tudo: aonde podemos ainda chegar se mantivermos a mesma linha de trabalho e seriedade”, disse. 

Saúde de Virgínia 

A primeira-dama tem enfrentado problema de saúde e deve passar por um procedimento cirúrgico em breve. No início de maio, chegou a ficar internada em um hospital particular em São Paulo após apresentar uma oscilação nos níveis de glicemia.  

Virginia fez transplante renal em 2014 e precisa de acompanhamento médico constante.

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