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Soja: dólar em alta e Chicago em queda limitam ganhos no Brasil

Saca chegou a R$ 201 nos portos de Paranaguá e Rio Grande

18/06/2022 | 09:51

Agência Safras

Soja: dólar em alta e Chicago em queda limitam ganhos no Brasil

Foto: Reprodução

Os preços da soja tiveram comportamento regionalizado nesta sexta-feira (17) no mercado físico brasileiro, mas predominaram os ganhos devido à forte valorização do dólar. O recuo dos contratos futuros em Chicago impediu uma alta mais consistente e determinou mais um dia de poucos negócios, fechando uma semana de comercialização moderada.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 197,00

– Região das Missões: a cotação permaneceu em R$ 196,50

– Porto de Rio Grande: o preço baixou de R$ 202,00 para R$ 201,00

– Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 194,50 para R$ 196,00 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca avançou de R$ 199,50 para R$ 201,00

– Rondonópolis (MT): a saca passou de R$ 176,50 para R$ 177,50

– Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 182,00 para R$ 183,00

– Rio Verde (GO): a saca aumentou de R$ 178,50 para R$ 179,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos. O mercado teve um dia volátil, com os investidores procurando posicionar suas carteiras, frente ao final de semana prolongado nos Estados Unidos. Não haverá operações na segunda, feriado pelo Dia da Liberdade.

O financeiro seguiu no centro das atenções do mercado. O petróleo despencou, ajudando a pressionar as commodities. Já o dólar subiu frente a outras moedas, tirando competitividade da soja na exportação. O aperto na política monetária americana aumenta a aversão ao risco e os investidores buscam opções mais seguras.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 7,50 centavos ou 0,43% a US$ 17,02 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 16,22 1/4 por bushel, com perda de 8,50 centavos de dólar ou 0,52%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 8,40 ou 1,95% a US$ 438,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 73,79 centavos de dólar, com perda de 2,55 centavos ou 3,34%.

Câmbio

O dólar comercial fechou a R$ 5,146 para venda, com valorização de 2,32%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 3,15%. Após o feriado de ontem no Brasil, o mercado absorveu todo o impacto do clima de maior aversão ao risco no exterior, que elevou o dólar frente a outras moedas. Para completar o quadro negativo, o embate entre governo e Petrobras em torno da política de preços para os combustíveis trouxe de volta as preocupações sobre o risco fiscal.

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