O período proibitivo do fogo em Mato Grosso teve início no dia 13 de abril e deverá perdurar até o dia 30 de outubro, meses em que a chuva é quase escassa em todo o Estado e devido ao sol e calor intensos, os riscos de incêndio aumentam.
Em entrevista ao site Olhar Alerta, o Tenente Gomes, Comandante do Núcleo do Corpo de Bombeiros de Confresa, afirmou que o período proibitivo de que trata o decreto, serve para proteger o meio ambiente, a fauna e flora. Por ser período de forte seca, torna-se fácil a propagação do fogo, e isso caso não fosse proibido, traria grande prejuízo. Caso houvesse a autorização de queima controlada o proprietário poderia usar o fogo e perder o controle, assim causar um incêndio florestal.
Além do mais, segundo ele, as queimadas trazem riscos à saúde, principalmente, de crianças e idosos e prejuízo financeiro aos moradores: “recentemente combatemos um incêndio em residência que iniciou em terreno e se propagou para casa, trazendo prejuízo ao proprietário”.
Atear fogo em propriedades tanto urbanas como rurais é crime e, caso autuado, o infrator deverá cumprir penas que variam de seis meses à quatro anos, além de multa.
Ao perceber um foco de incêndio, o munícipe deve acionar os Bombeiros por meio do 193. Gomes ressaltou que quando o caminhão sai para combater qualquer incêndio, independente da proporção, é utilizado a água do veículo, e caso ocorra algum outro incêndio maior, será necessário encher novamente o caminhão para depois se deslocar até o local.
É possível denunciar anonimamente a pessoa que atear fogo por meio do 0800 647 7363. O infrator pego em flagrante pode, ainda, ser preso pelo Corpo de Bombeiros.
O Tenente ressaltou, ainda, que para auxiliar o efetivo nesse momento crítico, está em andamento um processo seletivo para contratação de 6 brigadistas e a previsão é de iniciarem em agosto.
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