O governador Mauro Mendes (União) disse, nesta segunda-feira (1), que a proposta de palanque aberto para Senado ainda está em discussão e que vê como natural o senador Wellington Fagundes (PL), candidato à reeleição, ser contra.
Na última semana, Wellington chegou a afirmar que tinha fechado acordo com o União Brasil no Estado para integrar sozinho o palanque do governador.
Mendes declarou, porém, que esse acordo ainda não foi fechado. A proposta do governador é ter apoio além de Wellington, do deputado federal Neri Geller (PP) e da médica Natasha Slhessarenko (PSB).
“É natural que ele [Wellington] seja contra. Todo mundo na política, na vida, quer construir aquilo que é melhor para você. Então, o senador está correto. Ele trabalha com essa alternativa [palanque fechado], defende com os argumentos dele”, disse.
“Isso [palanque aberto] nunca foi fechado nem que sim, nem que não. Era para ser fechado na semana passada, mas precisei me ausentar por um problema de saúde na família”, acrescentou.
Mendes estava em São Paulo, acompanhando a primeira-dama Virginia Mendes que passou um procedimento de implante de stent no pâncreas.
Ele afirmou que vai retomar as conversas sobre a proposta nesta semana.
“Essa semana vamos retomar essas conversas, porque alguns partidos defendem isso [palanque aberto]. O PSB, do presidente Max [Russi], defende isso. O MDB defende isso. O senador Wellington, que é um aliado com o PL, defende diferente", disse.
"Mas essa semana vamos ter que encontrar aí um denominador comum e tomar essa decisão”, declarou.
Bolsonaro de definição
Ao ser questionado sobre a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL) na definição sobre o palanque de senador, Mendes disse que esta definição passa apenas por Mato Grosso. Nesta semana, o governador tem um encontro com Bolsonaro e membros do PL, em Brasília.
“Não conversei com ele sobre isso. Não tem problema nenhum dialogarmos com o presidente, com qualquer líder partidário, mas essas definições são tomadas no âmbito de Mato Grosso”, resumiu.
