12/09/2020 | 10:40
O governador Mauro Mendes afirmou que não acha “razoável” o DEM compor uma chapa ao Senado com um suplente, posto que já tem representantes ocupando cargos de peso na política mato-grossense.
Mendes foi questionado se integrar a chapa do pré-candidato Nilson Leitão (PSDB) não seria melhor que apoiar o senador Carlos Fávaro (PSD), que é seu candidato de preferência para disputar a suplementar.
“Essa é a avaliação que DEM vai fazer. Agora, o DEM já tem um governador, presidente da Assembleia Legislativa, um senador, ter uma suplência de Senado a mais não me parece razoável para um partido que quer tanto”, afirmou o governador.
“A política não tem que ser feita só por um partido, tem que ser feita por vários partidos que representam vários segmentos da sociedade”, completou.
O DEM é considerado um dos partidos mais fortes no Estado, posto que, além do governador, ainda possui em seu quadro o senador Jayme Campos e o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho.
Corrida ao Senado
Nos bastidores, Mendes já anunciou que tem a pretensão de apoio o senador interino Carlos Fávaro. Questionado sobre uma possível “liberação” para o apoio, Mendes nega.
“Não existe essa definição. Muito menos a definição de que vamos coligar com ninguém. Quem define isso é a convenção, que tem 70 pessoas que irão tomar essa decisão”, afirmou.
Os irmãos Jayme e Júlio Campos anunciaram recentemente o apoio à chapa de Nilson Leitão. Na ocasião, o tucano chegou a convidar Júlio Campos para ser o primeiro suplente.
Para isso, os democratas irão colocar em votação durante a convenção a ser realizada no dia 15 de setembro o que seria mais viável: composição com a chapa tucana ou o apoio ao senador interino.
Enquanto a convenção não ocorre, o partido segue rachado.