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14/01/2021 | 09:36

Seduc mantém volta às aulas no dia 8, mas analisa modelo de ensino

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, afirmou nesta terça-feira (12) que a forma como as aulas da rede pública de ensino serão retomadas nas escolas estaduais irá depender do número de casos da Covid-19 no Estado. Entre as possibilidades está a forma presencial, em casa ou no sistema híbrido. 

O secretário vem sendo criticado, nos últimos dias, por ter anunciado o retorno das atividades escolares para o próximo dia 8 de fevereiro. Inicialmente, a previsão era de que seria de forma híbrida, com revezamento entre os alunos. 

Ocorre que, nesse período, aumentou o número de casos confirmados e mortes pela Covid-19, bem como a taxa de ocupação dos leitos de UTI nos hospitais. Até ontem, Mato Grosso já tinha 191.106 casos confirmados e 4.694 óbitos. 

“As aulas serão retomadas no dia 8 de fevereiro, mas o modelo vai depender da curva epidemiológica da Covid-19. Não vamos tomar nenhuma decisão irresponsável. Nossa maior preocupação é com a saúde dos nossos profissionais e alunos”, afirmou. 

As aulas estão suspensas presencialmente desde março do ano passado, quando a pandemia teve início. 

Enquete

A Seduc lançou uma enquete para saber a opinião de pais e responsáveis, assim como dos profissionais. Eles poderão escolher entre três modelos: presencial (100% dos alunos em sala de aula), híbrido (50% dos alunos em sala de aula, com revezamento) ou não presencial (100% dos alunos em casa com estudo on-line e off-line). 

De acordo com Porto, o diálogo será ampliado também com o Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), Fórum Estadual de Educação, União dos Dirigentes Municipais de Educação de Mato Grosso (Undime), Associação Matogrossense dos Municípios (AMM), senadores, deputados federais e estaduais. 

“A decisão final será tomada levando em consideração a opinião de pais e responsáveis pelos alunos, a dos profissionais que estarão nas escolas, dos representantes da sociedade e os dados da Covid-19”, enumerou. 

“Já tivemos um grande prejuízo no aprendizado em 2020 devido à pandemia. O ensino presencial é indispensável, principalmente na fase da alfabetização. Mas este retorno só ocorrerá de forma totalmente segura”, completou.
 
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