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21/05/2021 | 09:40

Confresa: Indígenas da aldeia Urubu Branco fazem festa com rito de passagem de jovem para adulto e caçador

Foi realizado segunda-feira (03) na Terra Indígena Urubu Branco um evento que marca a vida de todos os jovens que ali vivem: o rito de passagem para adulto e caçador da aldeia.

O mais novo adulto que passou pelo rito é o Irimakwao Tapirapé. Ele - assim como todo homem Tapirapé - passou por três rituais de troca de nome até o momento em que se   constitui como um legítimo caçador.

Em cada fase o menino usa um tipo específico de pintura e detemekwãra. O temekwãra, também chamado de tembetá, é um material resistente, usado como uma espécie de piercing no lábio inferior, geralmente trata-se de um osso de macaco ou de porcão, ou ainda, espinho de paineira, talo de buriti e pedra.

De acordo com o cacique Kamoriwa’i, tornar-se um caçador, instrutor ou representante da/na comunidade implica em passar por todos os rituais das fases de formação que constitui o homem Apyãwa, do contrário, é considerado como alguém que não conhece e não integra culturalmente, portanto, não poderá ocupar posição de liderança.

Algumas informações aqui apresentadas foram retiradas do texto de dissertação de doutorado do Edivaldo Soares Silva, atual coordenador da Secretaria de Agricultura. 

O povo Tapirápe vive na terra indígena Urubu Branco em Confresa, e conta com todo o apoio e suporte para suas atividades e demandas do Governo Municipal e da Câmara de Vereadores. 
 
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