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02/08/2021 | 08:41

Anvisa recebe pedido para testes de vacina desenvolvida pela UFMG

A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, recebeu o pedido para a realização de estudo clínico fase 1 e 2 da vacina contra a covid-19, SpiNTec, financiado pelo Governo Federal por meio do MCTI, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
 
A SpiNTec será um imunizante 100% nacional desenvolvido no Centro Tecnológico de Vacinas, da Universidade Federal de Minas Gerais, e faz parte das 15 estratégias de vacinas da rede de especialistas do MCTI.
 
A tecnologia da SpiNTec combina diferentes proteínas para formar uma única, artificial. O imunizante será aplicado em duas doses.
 
Os primeiros testes foram feitos, com sucesso, em primatas. Agora, os pesquisadores aguardam a aprovação da Anvisa para iniciar os experimentos clínicos em humanos. Se for confirmada a segurança e eficácia dessa vacina, o imunizante tem potencial para chegar ao mercado ainda em 2022. A pesquisa é financiada pelo CNPq, com recursos do MCTI.
 
O ministro, astronauta Marcos Pontes, destacou a importância de o Brasil ter uma vacina nacional, 100% produzida no país.
 
A RedeVírus MCTI, criada em fevereiro de 2020, reúne especialistas que se dedicam a soluções de combate ao coronavírus, como desenvolvimento de vacinas, insumos, fármacos e testes de diagnóstico. 70% de todas as pesquisas de sequenciamento do coronavírus foram feitas por essa rede.
 
E o MCTI já começou a estudar a criação e construção do Centro Nacional de Vacinas, em parceria com o Governo de Minas Gerais, UFMG e o Parque Tecnológico de Belo Horizonte. O investimento do governo federal será de 50 milhões e o Governo de Minas deve fazer um aporte de 30 milhões de reais no projeto, que vai ampliar a capacidade de desenvolvimento de vacinas nacionais.
 
Marcos Pontes destacou que esse centro vai ter potencial para produzir vacinas para muitas doenças e dar apoio técnico e científico para estudos na área de saúde.
 
Com o apoio financeiro do MCTI, o CT-Vacinas e UFMG concluíram no final de agosto do ano passado um lote piloto do kit sorológico IgG para covid-19, em parceria com a FioCruz. O objetivo deste projeto era ampliar a capacidade de diagnóstico do coronavírus no país.
 
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