Imprimir

Imprimir Notícia

30/10/2021 | 08:46

Boletim Fiocruz indica exigência de vacinação em ambientes de trabalho

A Fiocruz reiterou a importância do passaporte vacinal no boletim do Observatório Covid-19 divulgado nesta sexta-feira e indicou a exigência da imunização nos diversos ambientes de trabalho. O texto destaca que os benefícios da proteção coletiva se estende para as famílias dos trabalhadores, crianças, colegas de trabalho e para a comunidade.

Os pesquisadores consideram fundamental que empregadores e empregados avancem conjuntamente em campanhas, estimulando adoção do passaporte de vacinas nesses ambientes. Além disso, reafirmam a importância de manter a qualidade do ar no ambiente de trabalho.  

O boletim alerta ainda que o relaxamento das medidas de distanciamento físico tem aumentado a concentração de pessoas em ambientes fechados e preveem que essa circulação tenderá a crescer ainda mais nos meses de novembro e dezembro, com as festas de fim de ano.

O documento mostra que a pandemia continua em um quadro de estabilidade de novos casos e óbitos. No período de 10 a 23 de outubro, o número de novos diagnósticos subiu 2,7% ao dia, enquanto o de óbitos caiu 0,1%.  

Em relação às internações, a análise mostra que 25 estados estão fora da zona de alerta, com menos de 60% dos leitos de terapia intensiva ocupados no Sistema Único de Saúde. As únicas exceções são o Distrito Federal e o Espírito Santo, ambos com o percentual de 71%.

A Fiocruz também chama a atenção para a necessidade de avanço na imunização. Apesar de o Brasil já ter 53% da população com esquema vacinal completo, de acordo com o estudo, alguns estados estão longe da marca de 50% da população com duas doses ou dose única. São Paulo é o estado que lidera a vacinação, com cerca de 80% da população com a primeira dose e 65% com a segunda dose ou dose única.

O boletim mostra que a proporção de idosos entre as mortes por covid-19 atingiu 81,9%, o maior percentual desde o início de 2021. O aumento dessa proporção vem ocorrendo de forma progressiva conforme a vacinação avança na população adulta e, diante disso, a Fiocruz recomenda que a idade precisa ser considerada como um aspecto de vulnerabilidade, que requer manejo clínico e vigilância diferenciados, além da dose de reforço da vacina.
 
 Imprimir