Imprimir

Imprimir Notícia

20/05/2022 | 08:53

Chicago em alta e dólar em baixa estabilizam preços da soja no Brasil

Os preços da soja permaneceram praticamente estáveis nas principais praças do país nesta quinta-feira (19), marcada pelo ritmo lento na comercialização. Chicago subiu bem, mas o dólar caiu na mesma proporção. Cautelosos, os vendedores negociaram apenas o necessário.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos caiu de R$ 196,00 para R$ 195,00

– Região das Missões: a cotação baixou de R$ 195,00 para R$ 194,00

– Porto de Rio Grande: o preço subiu de R$ 197,00 para R$ 198,00

– Cascavel (PR): o preço seguiu em R$ 190,00 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca permaneceu em R$ 196,50

– Rondonópolis (MT): a saca avançou de R$ 176,00 para R$ 177,00

– Dourados (MS): a cotação baixou de R$ 182,00 para R$ 181,00

– Rio Verde (GO): a saca estabilizou em R$ 175,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em alta. Sinais de demanda aquecida pelo produto dos Estados Unidos garantiram a elevação das cotações.

O relatório semanal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado pela manhã, indicou vendas líquidas de 902,1 mil toneladas até 12 de maio. O número ficou perto da parte de cima das estimativas do mercado, que variavam entre 200 mil e 1,1 milhão de toneladas. Destaque para a
presença da China como principal comprador, sinalizando que o país asiático está de volta à ponta compradora.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 27,25 centavos ou 1,66% a US$ 16,90 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 16,30 1/2 por bushel, com ganho de 23,50 centavos de dólar ou 1,46%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 11,30 ou 2,72% a US$ 425,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 79,53 centavos de dólar, com perda de 1,02 centavo ou 1,26%.

Câmbio

O dólar comercial fechou cotado a R$ 4,9170, com queda de 1,34%. A moeda norte-americana sofreu uma desvalorização global, puxada pelo iminente começo de ciclo de contração monetária nos países europeus, além da alta das commodities, fortalecendo o real.
 
 Imprimir