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29/07/2022 | 09:14 | Atualizada: 29/07/2022 | 09:16

Cuiabá registra dois casos suspeitos de varíola dos macacos

A Vigilância Epidemiológica de Cuiabá investiga dois casos suspeitos de monkeypox, ou varíola dos macacos. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde.
 
Os dois casos em investigação são referentes a dois homens, de 29 e 34 anos, que passaram a ser monitorados na terça e quarta-feiras.
 
Conforme a Prefeitura, os dois pacientes estão em isolamento domiciliar. Eles apresentam lesões características da doença, mas sem nenhuma complexidade. 

Os dois irão permanecer em isolamento até o desaparecimento completo das lesões, o que pode ocorrer em até 21 dias. 

Nas duas situações em investigação, os pacientes realizaram viagens a cidades da região Sudeste do Brasil em prazo de 21 dias anteriores ao início dos sintomas. 

Já a Secretaria de Estado de Saúde foi notificada nesta quinta pelo Município de Cuiabá.  

Conforme a SES, as pessoas que tiveram contato com esses dois casos suspeitos também estão sendo acompanhadas. 
 
A Secretaria informou que os exames para confirmação ou não dos casos já estão no Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT) e serão encaminhados para o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), unidade de referência nacional para análise do material.
 
O resultado dos dois exames deve ficar pronto em prazo de dez dias.
 
A Secretaria diz que todas as medidas disponíveis de controle já foram tomadas. O órgão estadual pontua que os casos suspeitos são leves e não necessitam de internação.
 
A doença
 
A varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave.
 
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais. As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai.
 
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