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Homem que tinha “chance zero” de sobreviver se cura do coronavírus

Diabético, paciente teve três pneumonias, insuficiência renal e ainda precisará amputar alguns dedos, mas deve voltar em breve para casa

01/07/2020 | 14:52

Metrópoles

Homem que tinha “chance zero” de sobreviver se cura do coronavírus

Sue Martin, de 49 anos

Foto: Reprodução

Sue Martin, de 49 anos, e seus filhos se despediram Mal, 58, em abril, mas agora estão se preparando para recebê-lo em casa depois de esperarem, por semanas, um telefonema avisando que ele morreu de Covid-19. O “milagre” ocorreu no país de Gales. 

Ao programa local Today da Radio Four, a esposa emocionada falou sobre a luta do marido, que é diabético, por cerca de três meses. Segundo Sue Martin, os médicos chegaram a avisar para a família que o marido dela tinha “chance zero de sobrevivência”. 

Mas a funcionária pública e os filhos Hana, 16, e William, 13, já foram informados de que ele deve ir para casa ainda nesta semana. Eles vêm recebendo milhares de mensagens e cartas de apoio, principalmente de desconhecidos. 

Ela explicou que o paciente apresentou os sintomas do novo coronavírus em 19 de março e, 10 dias depois, foi levado ao hosítal em uma ambulância. Homem saudável, mesmo com a comorbidade, Mal já estava em estágio avançado da doença e suas chances de vida eram praticamente nulas. 

A família ficou por ao menos seis semanas em um “limbo”, quando Mal ficou em estado crítico. Ele passou 61 dias em um ventilador e 80 dias em uma UTI, além de sofrer pneumonia por três vezes e insuficiência renal.

Despedida e esperança 

Sue contou que ela e os filhos foram autorizados a visitarem Mal por alguns minutos. Mesmo tristes, todos estavam cientes do adeus. Mensagens também foram enviadas por eles para Mal por telefone, dizendo que o amavam. 

Contra todas as probabilidades, no dia seguinte, no entanto, recebeu uma ligação sendo avisada de que ele havia apresentado uma pequena melhora. 

Nas semanas seguintes veio a virada: os médicos seguiram com o tratamento com um medicamento que não alterou sua pressão sanguínea e conseguiram manter o corpo dele mais forte para combater o vírus. 

Mal ainda precisará fazer uma cirurgia para amputar parte de ambos os polegares, o indicador e a ponta do dedo médio, devido à falta de circulação sanguínea. Ainda em recuperação, o objetivo dele agora, segundo sua mulher, é ver o filho adolescente William jogar rugby em campo.

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