Com a chega dos feriados e recessos de fim de ano, muita gente aproveita a época para viajar de férias. O delegado da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF) de Confresa entrou em contato com a redação do site Olhar Alerta para dar recomendações a quem estiver afastado de casa por um período extenso de tempo.
Uma atitude comum de quem viaja é deixar as luzes da parte externa da casa ligadas 24h por dia. O delegado desaconselha que isso seja feito: “o ideal é ter o sistema de ligação por detecção por movimento ou programação de horário, mas se não tiver como, chame alguém de confiança para ligar as luzes no fim do dia e para desliga-las ao início da manhã. Quando os bandidos visualizam uma casa que está com a luz ligada de dia, sem movimento, eles vêm uma oportunidade para um crime de furto.
Bruno elucida ainda que é muito importante que tenha uma pessoa para fazer visitas diárias na casa de quem viaja – segundo ele, é bem corriqueiro que o meliante encontre uma casa vazia, furte algum bem, volte no outro dia e acaba furtando cada vez mais, até fazer uma “mudança completa”.
A terceira dica é sobre telefones e campainhas: “desative seus telefones fixos e campainhas. A pessoa má intencionada pode utilizá-los para comprovar que não há ninguém na residência, então não dê essa ferramenta para facilitar o crime a eles”.
O próximo conselho é para que as assinaturas de jornais e revistas sejam cancelados temporariamente enquanto os moradores da casa estejam ausentes: o volume de pacotes parados na caixa de correio também é uma comprovação de que não há ninguém no local há um bom tempo.
Como última recomendação, o delegado Bruno fala para as pessoas não confiarem em seus “esconderijos” de chaves, para deixa-las guardadas por um longo período de tempo: “muita gente confia muito nos supostos esconderijos, mas o meliante entra na casa, revira os vasos de planta, procura embaixo do tapete e em todos os pontos possíveis, e acaba encontrando a chave para entrar na residência. Por isso leve a chave contigo, ou deixe em posse de uma pessoa de confiança, e não na própria casa”, finalizou.