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Insatisfeitos com o preço do leite pago por laticínios, produtores organizam protesto na região Araguaia

Assim como Novo São Joaquim, Nova Xavantina e Campinápolis, P.A Santa Célia e Banco Safra já aderiram a paralisação

26/01/2022 | 10:06

Semana7

Insatisfeitos com o preço do leite pago por laticínios, produtores organizam protesto na região Araguaia

Foto: Reprodução - Ilustrativa

Produtores de leite da região do Araguaia organizam movimento contra o preço pago pelos laticínios da região. De acordo com o vereador Auder Leandro – Auder Baixinho (PSC), líder do protesto, eles estarão reunidos na próxima sexta-feira (28), às 13 horas, na Câmara de Vereadores de Novo São Joaquim.

“Temos um preço de mercado do leite em torno de R$ 2 a R$ 2,10, só que as empresas estão querendo pagar para o produtor R$ 1,60, somente. Ou seja, eles estão querendo levar R$ 50 centavos embora. Vendo as dificuldade a quantidade da ração e do sal, que por sinal, está muito caro, estamos mobilizando os produtores da região”, esclareceu Auder.

Segundo ele, cerca de 1.000 produtores compõem o movimento, mas o intuito é conseguir mais de 3.000 pessoas, além do apoio Legislativo e Executivo de Mato Grosso.

“Estamos trabalhando para que a pauta seja atendida no mesmo dia. Caso não, a partir do dia 1º de fevereiro é paralisação geral na entrega do leite”, afirmou o vereador.

Assim como Novo São Joaquim, Nova Xavantina e Campinápolis, P.A Santa Célia e Banco Safra já aderiram a paralisação. “Produtores de Água Boa e General Carneiro também entraram em contato. O movimento está tomando proporção”, disse Auder.

Conforme explicou o parlamentar, os produtores entregam leite para dois laticínios, o Campileite, em Novo São Joaquim, e Cajes, em Nova Xavantina.

Ao Semana7, o presidente da Campileite Jeovan Faria disse não ter sido procurado para esclarecimentos. “Não fui procurado pra nenhum esclarecimento, não vejo nenhum problema os produtores procurarem melhora, afinal estamos em um país democrático. No caso da Campileite, ela não manda no mercado de preços”, destacou.

Ele também acrescentou o aumento no valor do custo de produção dizendo que, “os preço de mussarela realmente tá uma vergonha. Os custos de produção aumentou muito, e o preço do queijo abaixou. Infelizmente não tem como segurar preço de leite com uma mussarela de R$ 22, temos todos os fechamentos de preços, inclusive estamos colocando dinheiro das outras unidades no laticínio pra sim não ser realmente uma catástrofe”.

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