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Soja: queda no preço em Chicago trava comercialização no Brasil

Em contrapartida, a recente melhora nos preços motivou as vendas durante a semana, com 1 milhão de toneladas de soja negociadas

12/03/2022 | 10:12

Canal Rural

Soja: queda no preço em Chicago trava comercialização no Brasil

Foto: Reprodução

Em semana marcada pela melhora na movimentação, a sexta, no entanto, foi travada em termos de comercialização, devido às quedas em Chicago para a soja. Os preços oscilaram entre estáveis e mais baixos. Com a recente melhora, houve maior movimentação, envolvendo cerca de 1 milhão de toneladas na semana, metade desse volume em Goiás.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 213 para R$ 212. Na região das Missões, a cotação caiu de R$ 212 para R$ 211. No Porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 216,00 para R$ 215,00.

Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 202,50 para R$ 200 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 206 para R$ 200.

Em Rondonópolis (MT), a saca baixou de R$ 190,00 para R$ 188,50. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 195 para R$ 194. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 186.

Soja em Chicago

Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos, reduzindo os ganhos semanais. Com o cenário fundamental positivo, os agentes optaram por realizar lucros e posicionar carteiras antes do final de semana.

A oferta restrita da América do Sul, por conta dos prejuízos decorrentes da estiagem, e a boa demanda pela soja dos Estados Unidos garantiram mais uma semana positiva, com ganhos em torno de 1% nos principais contratos. A alta do petróleo e de outras commodities completaram o cenário positivo.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 10,25 centavos de dólar por bushel ou 0,6% a US$ 16,76 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 16,51 por bushel, com ganho de 8,25 centavos ou 0,49%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 6,60 ou 1,36% a US$ 477,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 76,03 centavos de dólar, com alta de 1,35 centavo ou 1,8%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em alta de 0,71%, cotado a R$ 5,0530. A moeda chegou a ficar abaixo dos R$ 5,00 durante a manhã, mas o descontrole inflacionário no Brasil voltou a entrar no radar do mercado e preocupar investidores.

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