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Canarana registra caso suspeito de varíola dos macacos

De acordo com o levantamento da SES-MT, além de Canarana, outros três novos municípios registraram casos suspeitos desde o último levantamento

24/08/2022 | 10:03

O Pioneiro

Canarana registra caso suspeito de varíola dos macacos

Foto: Reprodução

O município de Canarana – MT, conforme Boletim da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), divulgado na terça-feira (24.08), registrou um caso suspeito de Monkeypox (Varíola dos Macacos). Em todo Mato Grosso são 20 casos confirmados de pessoas infectadas pela doença. O estado ainda investiga 19 suspeitas e já descartou 16 casos que eram monitorados.

De acordo com o levantamento da SES-MT, além de Canarana, outros três novos municípios registraram casos suspeitos desde o último levantamento. Nova Ubiratã, Mirassol D’Oeste e Campo Novo dos Parecis, que registraram, cada um, um caso suspeito da doença.

Cuiabá segue sendo o foco da doença no estado com 11 casos confirmados, dois suspeitos e dois descartados. Mato Grosso já registrou 55 casos, entre suspeitos, confirmados e descartados. Deste número, um caso de suspeita vem sendo monitorado no Acre, onde um morador de Araputanga está em isolamento com sintomas da doença.

Para conferir o relatório detalhado da SES, clique aqui.

Sobre a doença

A Monkeypox é uma doença causada por vírus, que foi identificada pela primeira vez em 1958 em macacos de laboratório. Daí, origina-se o nome de varíola dos macacos.  A transmissão é por meio do contato pele com pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado.

O período de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, podendo chegar a 21. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça intensa, nas costas e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha). Também são comuns lesões na pele, que costumam surgir mais frequentemente no rosto, braços e pernas.

A prevenção é basicamente evitar o contato com alguém contaminado. Recomenda-se o isolamento e uso de máscara do infectado, bem como o reforço na higiene de mãos e o não compartilhamento de objetos. Como a transmissão também se dá pele a pele, é recomendado o uso de preservativos em todos os tipos de relações sexuais. Em caso de suspeitas da doença, procure uma unidade de saúde.

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