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WF defende uso de fundo eleitoral: “Democratiza a participação”

Ele diz que o financiamento ajuda candidatos que não tem recurso; este ano serão R$ 4,9 bilhões no país

05/09/2022 | 09:30

Mídia News

WF defende uso de fundo eleitoral: “Democratiza a participação”

Candidato à reeleição, senador Wellington Fagundes

Foto: Reprodução

O senador Wellington Fagundes, candidato à reeleição, defendeu o uso do fundo eleitoral e afirmou que o financiamento auxilia a democratizar a participação dos candidatos no pleito. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou que serão R$ 4,9 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o Fundo Eleitoral, destinado aos partidos políticos para as eleições de outubro. 

“Entendo que o fundo privado deveria continuar também. Agora, o público democratiza a participação de todos. Então, sem fundo privado não tem o exercício da pressão das empresas que participam”, afirmou em entrevista à rádio Centro América FM. 

O senador argumentou que existe um limite que cada candidato pode usufruir do fundo e, por isso, apesar do valor alto, o dinheiro não seria utilizado de forma descriteriosa. 

Ele ainda citou o limite de gastos que, no caso dos candidatos ao Senado, é de R$ 3,2 milhões esse ano.

Segundo Wellington, antigamente os candidatos não tinham controle dos gastos e acabavam cometendo excessos.  

“A pessoa podia vender a sua casa para poder colocar na campanha, isso não pode mais. E é bom, porque muitos candidatos desequilibravam sua família, porque gastava o que não podia gastar”, explicou.

“Hoje não, é tudo limitado. As mulheres tem um valor priorizado, 15% tem que ir para elas. Então, o processo é mais democrático”, acrescentou. 

Valor alto 

Apesar de defender o fundo eleitoral, ele também afirmou que entende as críticas ao valor investido nas campanhas políticas, principalmente devido à crise gerada pela pandemia. 

Ele ainda destacou uma proposta elaborada por ele, que destinou R$ 700 milhões do fundo eleitoral para a Educação. 

“Minha proposta como relator foi tirar R$ 1 bilhão do fundo eleitoral e conseguimos tirar R$ 700 milhões para a educação e a nossa proposta foi, inclusive, para conclusão das obras inacabadas e é isso que está sendo feito”, concluiu.

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