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Prisão de homem que matou outro durante briga por política em Confresa é convertida em preventiva

O suspeito tem outras passagens por crimes como estelionato e tentativa de estupro

09/09/2022 | 14:25

Redação Olhar Alerta com Thaísa Santana

Prisão de homem que matou outro durante briga por política em Confresa é convertida em preventiva

O suspeito foi preso em flagrante

Foto: PJC-MT

A prisão de Rafael Silva de Oliveira, de 24 anos, foi convertida de em flagrante para preventiva pelo Juiz Carlos Eduardo Pinho Bezerra Menezes.

Conforme apurou o site Olhar Alerta, a decisão do magistrado se deu por “prova de existência de crime, indícios suficientes de autoria e o perigo gerado pelo estado de liberdade [do suspeito]”, diz um trecho do despacho.

Rafael foi preso na manhã de quinta-feira (8), em ação conjunta da Polícia Militar e Polícia Judiciária Civil após um homicídio ocorrido na Agrovila Lumiar, zona rural de Confresa.

Primeiramente, o suspeito, que foi localizado buscando atendimento médico no Hospital Municipal, contou que dois homens haviam matado Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos e tentado mata-lo em seguida, contudo, devido às manchas de sangue em suas vestes e ferimentos provenientes de, possivelmente, uma briga, levaram as autoridades a confrontá-lo sobre a verdade dos fatos.

Em depoimento, Rafael que tem outras passagens por crimes como estelionato e tentativa de estupro, confessou que havia matado Benedito com golpes de faca e ainda tentado cortar o seu pescoço com um machado. O motivo, segundo ele, foi uma discussão sobre política. Rafael apoia o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Messias Bolsonaro (PL) e Benedito, o ex-presidente e candidato pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Luís Inácio Lula da Silva.

De acordo com entrevista dada pelos delegados responsáveis pelo caso, Victor Oliveira e Higo Rafael, durante a discussão, a vítima teria dado um soco no suspeito e pegado uma faca em seguida, contudo, Rafael teria conseguido desarmá-lo. Benedito tentou correr, mas foi alcançado e morto com 15 golpes de faca, além de ter o pescoço cortado por um machado.

O crime ocorreu no barraco onde os dois moravam na chácara.

Em sua decisão, o juiz proferiu que “a intolerância não deve e não será admitida, sob pena de regredirmos aos tempos de barbárie. Lado outro, verifica-se que a liberdade de manifestação do pensamento, seja ela político-partidária, religiosa, ou outra, é uma garantia fundamental irrenunciável”.

1 comentário

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  • Erivan rosa crizanto 09/09/2022 | 19:00

    Porq será Porque só os bosonarista pode matar E sempre os adversários sempre morre matado por um bossonarista

 
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