O candidato Mauro Mendes (União) ingressou, no último dia 23 de setembro, com uma ação de indenização no valor de R$ 100 mil, por danos morais, contra Márcia Pinheiro (PV).
Na ação, Mendes apontou que os ataques da adversária têm por objetivo causar "mácula pública" que podem resultar em "abalo psíquico e intelectual".
O documento é assinado pelo advogado Hélio Nishiyama e está na 7ª Vara Cível de Cuiabá. Ele também acionou o marido de Marcia, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), com outro pedido de indenização, também em R$ 100 mil.
Na ação, Mendes cita uma coletiva de imprensa feita por Márcia e Emanuel, no dia 20 de setembro, para atacar a honra dele e da família.
Eles acusaram o governador de um suposto enriquecimento ilícito e favorecimento do filho, o empresário Luis Antônio Mendes.
“As ofensas levianas irrogadas pela requerida [Márcia] foram relatadas em diversos veículos de comunicação, extraindo-se, dos sites, o seguinte recorte da fala da requerida: ‘Ele vem me acusando, nos tachando de corrupto, e agora queremos passar Mato Grosso a limpo e queremos mostrar quem é o corrupto em Mato Grosso. Ele sempre nos usou como uma cortina de fumaça para saquear o estado de Mato Grosso, e achar que tudo isso ia ficar dessa forma’”, descreveu a ação.
No mesmo dia, segundo a ação, Márcia ainda propagou acusações “de corrupção” a Mendes e ao filho dele por meio de inserções no horário eleitoral gratuito. Por isso, a candidata teve suas inserções suspenção pela Justiça Eleitoral.
Mendes afirmou na ação que as acusações são “conjecturadas, hipotéticas, sabidamente inverídicas, destinadas precipuamente a ofender a honra e imagem sem que haja sequer um único elemento meramente indiciário, inexistindo qualquer menção objetiva a processo criminal ou a fato público e notório”.
Falas caluniosas
Para Mendes, as acusações de Márcia tem informações caluniosas e difamatórias, “com único intuito de incutir na população mato-grossense a falsa ideia de que o requerido e seu filho formariam um imaginário esquema de corrupção para enriquecimento da família”.
“Aliás, resta intuitivo que o dano se encontra ínsito na tentativa da requerida em causar vexame ou mácula pública à imagem do requerido e seus familiares, causando abalo psíquico e intelectual que se exteriorizam independente de prova da lesão”, consta em trecho do documento.
Por isso, Mendes pede a indenização em R$ 100 mil e dispensou um possível acordo em audiência de conciliação. A ação já está em processo de conclusão.
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