De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias os frigoríficos desfrutam de uma posição de grande conforto em suas escalas de abate, contando ainda com a incidência de contratos a termo para atender sua programação.
“A mudança dos preços pagos pelos importadores chineses pela carne bovina brasileira promoveu mudanças contundentes no posicionamento da indústria exportadora, que passou a aumentar a capacidade ociosa e reduzir preços. O ágio entre preços pagos para animais padrão China e animais destinados ao mercado doméstico recuou ao longo de outubro ”, diz Iglesias.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 273. Já em Dourados (MS), a cotação recuou para R$264.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 249. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 270.
Já em Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 255.
Boi: mercado atacadista
O mercado atacadista operou com preços acomodados ao longo da quinta-feira, no entanto a expectativa é de alta dos preços durante a primeira quinzena de novembro.
De acordo com Iglesias, no último bimestre a expectativa ainda aponta para movimento consistente de alta, o que não necessariamente representará alta dos preços da arroba do boi gordo, uma vez que os frigoríficos ainda trabalham com conforto em suas escalas de abate.
Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 16 por quilo. Já a ponta de agulha teve preço de R$ 15,80.
Por fim, o quarto traseiro do boi teve queda e ficou cotado em R$ 21,20 por quilo.
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