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Preço da soja sobe com alta do dólar, mas baixa de Chicago segura maior elevação

Apesar do cenário financeiro global positivo, o mercado futuro realizou lucros, absorvendo tardiamente os dados do relatório do USDA

11/11/2022 | 08:18

Agência Safras

Preço da soja sobe com alta do dólar, mas baixa de Chicago segura maior elevação

Foto: Reprodução

Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta quinta-feira (10) no mercado brasileiro, acompanhando a forte alta do dólar e apesar do recuo dos contratos futuros em Chicago. O ritmo dos negócios melhorou.

Acompanhe os preços
  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 184,00
  • Região das Missões: a cotação seguiu em R$ 183,00
  • Porto de Rio Grande: o preço subiu de R$ 190,00 para R$ 193,00
  • Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 183,00 para R$ 185,00
  • Porto de Paranaguá (PR): a saca passou de R$ 190,00 para R$ 192,00
  • Rondonópolis (MT): a saca avançou de R$ 169,00 para R$ 171,00
  • Dourados (MS): a cotação aumentou de R$ 175,00 para R$ 177,00
  • Rio Verde (GO): a saca subiu de R$ 173,00 para R$ 174,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em forte baixa. Apesar do cenário financeiro global positivo, o mercado realizou lucros, absorvendo tardiamente os dados de quarta do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou produção e estoques americanos acima do esperado.

Outro ponto que ajudou na correção foi a fraqueza do real frente ao dólar, dando competitividade à soja brasileira. O temor com uma possível falta de compromisso fiscal do novo governo fez a moeda americana subir mais de 4% no fechamento de Chicago.

O mercado desconsiderou o impacto positivo do IPC abaixo do esperado nos Estados Unidos, que fez o dólar cair frente a outras moedas e o petróleo e as bolsas de valores subirem.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 794.800 toneladas na semana encerrada em 3 de novembro. A China liderou as importações, com 927.100 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 600 mil e 1,2 milhão de toneladas.

Contratos futuros da soja em baixa

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 29,00 centavos ou 1,99% a US$ 14,23 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 14,28 por bushel, com perda de 29,25 centavos de dólar ou 2%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 13,50 ou 3,23% a US$ 404,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 76,09 centavos de dólar, com ganho de 0,55 centavo ou 0,72%.

Câmbio
O dólar comercial fechou em alta de 4,08%, cotado a R$ 5,3960. O mercado precificou um eventual descontrole fiscal no ano vindouro, o que criou um clima de fortíssima aversão ao risco.

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