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Mendes critica PEC: “Não há prosperidade sem equilíbrio fiscal”

Governador diz que Brasil precisa construir “caminho” como aconteceu em Mato Grosso

12/12/2022 | 08:45

Mídia News

Mendes critica PEC: “Não há prosperidade sem equilíbrio fiscal”

O governador Mauro Mendes, que criticou PEC da Transição

Foto: Reprodução

O governador Mauro Mendes (União) criticou a PEC (Proposta de Emenda a Constituição) da Transição, apoiada pelo presidente eleito Lula (PT). Para ele, a medida pode gerar um desequilíbrio fiscal e com isso barrar a “prosperidade” do País.  

“Responsabilidade fiscal é o nome do jogo para você ter um estado, uma cidade, e uma sociedade equilibrada e próspera. Nenhum país do mundo evoluiu quando seu governo foi irresponsável fiscalmente", afirmou. 

"Onde existia desequilíbrio fiscal no Governo, esse país não prosperou”, acrescentou. 

A declaração foi dada antes de o Senado aprovar o texto, por 64 votos a 16, na noite de quarta-feira (7).  

O texto autoriza Lula a aumenta o estouro do Teto de Gastos do País em R$ 145 bilhões, para acomodar despesas com o programa Bolsa Família, atualmente chamado de Auxílio Brasil. 

Mendes usou como exemplo a gestão fiscal de seu governo, que em 2019 pegou os cofres públicos com quase R$ 4 bilhões de déficit e hoje apresenta um superávit. Ele apontou que a medida de Lula poderá “quebrar” o pais e gerar um “colapso”. 

“Aqui reinava o desequilíbrio fiscal: gastava mais do arrecadava. Se você gasta mais do que arrecada, não importa se é um país, estado, cidade ou o cidadão, você vai quebrar. [...] Ninguém te empresta mais dinheiro, o cartão de crédito corta. E vai ter colapso naquela empresa, pessoa, ou país”. disse. 

“O Brasil precisa construir um caminho como fizemos em Mato Grosso. Depois que construímos o equilíbrio fiscal, ou seja trabalhar com responsabilidade com o dinheiro público, olha quanta coisa boa esta acontecendo no Estado”, completou. 

Investimentos 

Para ele, os investimentos feitos na construção de rodovias, seis hospitais e na Educação provem da responsabilidade com erário dado pela sua gestão.  

“Olha quanta obra de infraestrutura, na Educação, na Saúde. Os nossos fornecedores que são pagos em dia. Então, todo mundo tem que compreender que o Estado brasileiro tem que ser responsável: gastar menos do que arrecada e gastar com qualidade”, afirmou.

 

Aprovado no Senado, o texto segue para a apreciação na Câmara Federal. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) afirmou ao presidente Lula que a Câmara dos Deputados vai aprovar o texto que for encaminhado pelo Senado. 

Segundo ele, não há tempo hábil para que haja modificações na Câmara.

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