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Vira-lata que fez companhia a policiais em caçada a criminosos é adotada por sargento e ganha nome de 'Canguçu'

Cadela chegou bastante debilitada ao cerco policial, montado no povoado Café da Roça em Pium

16/05/2023 | 07:54

G1

Vira-lata que fez companhia a policiais em caçada a criminosos é adotada por sargento e ganha nome de 'Canguçu'

Sargento da PM adota vira-lata que fez companhia a policiais durante cerco da operação Canguçu

Foto: Divulgação

Uma cadelinha fofa, que não saiu de perto dos policiais, durante um cerco montado para capturar os criminosos suspeitos de atacar Confresa (MT) e fugir para o Tocantins, virou mascote da equipe, ganhou nome e agora tem um novo lar. ‘Canguçu’ foi adotada pelo 2º sargento da Patrulha Rural da PM, Gyllvagno Vieira Flor. A vira-lata agora mora em Gurupi e já é muito paparicada pela família do militar.

A cadelinha apareceu no dia 10 de abril, assim que policiais montaram uma barreira no povoado Café da Roça, em Pium, para capturar o grupo criminoso que estava em fuga pelo estado. No meio da tensão, a vira-lata foi a alegria da equipe. Ficou no local e não ‘arredou as patinhas’.

A Operação Canguçu completa nesta segunda-feira (15), 36 dias de buscas pelo grupo criminoso. Segundo balanço divulgado pela PM, 18 suspeitos foram mortos após troca de tiros e cinco acabaram presos. Cerca de 350 policiais de cinco estados participam do cerco.

No início, a cadelinha estava bastante debilitada. Mas recebeu atenção, carinho e comida. Com o passar dos dias, a saúde do animal melhorou.

“Ela chegou magrinha e bastante debilitada. Nós começamos a dar a refeição adequada a ela. Com o tempo, ela não saiu mais de lá e foi melhorando”, relatou o sargento.

Com o tempo, a vira-lata foi ficando conhecida. É que o bloqueio ficava próximo à entrada da fazenda Jam. Diariamente, as equipes passavam pelo local e se dirigiam até à base da operação para se alimentar.

A companheira fiel recebeu o nome de Canguçu, mesmo nome da operação. Um vídeo mostra policiais brincando com a vira-lata durante momentos de folga. Nesse fim de semana, quando o 18º suspeito morreu em confronto com policiais, o bloqueio no povoado foi encerrado, segundo o sargento. Eles acreditam que não há mais criminosos na região. A caçada continua em outros lugares, como Marianópolis, Caseara e Araguacema.

Filhos de sargento brincam com cadelinha Canguçu, em Gurupi — Foto: Arquivo Pessoal

Os policiais deixaram o local e a Canguçu também. É que o sargento Gyllvagno não quis deixar a companheira para trás e resolveu adotá-la. A cadelinha pegou a estrada junto com o militar e agora terá uma nova vida em Gurupi.

Na nova casa, foi recebida pela esposa e os filhos do sargento: Marina e Miguel. "Ela é muito dócil, muito brincalhona. Está um pouco assustada por ter mudado de ambiente. Os meninos pegam, brincam o tempo todo. Está sendo a alegria da criançada".

Nesta segunda-feira, o sargento levou a nova membro da família para fazer exames em uma clínica veterinária. Colegas do 4º Batalhão da PM ajudaram com os custos. A Canguçu seguirá sendo amada pela família e será símbolo de uma das maiores operações do Brasil.

Vira-lata fez companhia a policiais durante cerco no povoado Café da Roça, zona rural de Pium — Foto: Divulgação

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