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Ataque a Confresa: “Sesp trabalha para chegar aos financiadores do Novo Cangaço”

O secretário de Segurança Pública, César Augusto Roveri, revelou que as investigações entraram em uma nova fase

05/06/2023 | 08:03

Mídia News

Ataque a Confresa: “Sesp trabalha para chegar aos financiadores do Novo Cangaço”

O secretário estadual de Segurança Pública, César Augusto Roveri

Foto: Reprodução

Encerrada caçada ao bando que aterrorizou Confresa durante a tentativa de um mega-assalto no início de abril, agora, o objetivo do secretário estadual de Segurança Pública, César Augusto Roveri, é chegar aos financiadores do bando que invadiu o interior do Estado. 

Foram 38 dias em que os agentes de segurança de Mato Grosso se empenharam em uma operação conjunta, que culminou na morte de 18 criminosos e na prisão de mais cinco. Em entrevista ao MidiaNews, Roveri revelou que agora as invesigações entraram em uma nova fase. 

"A operação em si, olhando no contexto geral, não terminou. Por quê? Porque a Polícia Civil continua trabalhando com informações, com investigação, com trabalho de inteligência, para chegarmos aos criminosos que participaram da organização, que participaram do financiamento desta ação criminosa", afirmou. 

Enaltecendo o trabalho das forças de segurança, o secretário ainda reforçou o recado deixado pelo Estado. "Não adianta vir aqui, não só para Mato Grosso, mas para esse canto do Brasil, na região Centro-Oeste, que as forças de segurança estão unidas para dar qualquer tipo de resposta à ação criminosa." 

Ao longo da entrevista, Roveri também falou sobre pautas polêmicas, como o projeto que propõe a instalação de câmeras nas fardas e o desafio de combater as organizações criminosas no Estado.  

"É uma pauta que está sendo discutida não só aqui dentro de Mato Grosso, mas a nível de país, de federação. Realmente é uma preocupação, um desafio que todos temos que enfrentar", disse. 

Confira melhores trechos da entrevista:  

MidiaNews - A operação que caçou os bandidos do Novo Cangaço terminou com a morte de 18 bandidos e a prisão de outros cinco. Qual a avaliação faz deste trabalho policial? 

César Augusto Roveri - Foi uma operação grande, teve um destaque nacional pela magnitude e principalmente pela frieza que eles agiram contra a população de Confresa. Assim que o Estado tomou conhecimento, de imediato o próprio governador Mauro Mendes junto conosco, liderou essa operação fazendo contato com todos os governadores dos estados vizinhos. A gente fala do Pará, Tocantins e Goiás. Ele fez contato com os governadores, que aceitaram essa força-tarefa em conjunto. Também fiz contato com todos os secretários dos estados vizinhos e de lá para cá começamos a fazer as ações.

Realmente foi uma operação muito grande, tiveram 18 criminosos que vieram a óbito por confronto. Desses confrontos, alguns eles emboscaram os nossos policiais e não só as equipes de Mato Grosso, mas as equipes dessa força-tarefa que trabalharam em conjunto, mas devido ao treinamento, ao equipamento e ao investimento que o próprio Governo de Mato Grosso fez na sua força policial, superamos isso. 

A parte operacional do teatro de operações se encerrou, conforme já bem noticiado, mas a operação em si, olhando no contexto geral, não terminou. Por quê? Porque a Polícia Civil continua trabalhando com informações, com investigação, com trabalho de inteligência, para chegarmos aos criminosos que participaram da organização, que participaram do financiamento desta ação criminosa. Então, teremos aí com certeza, no futuro próximo, desdobramento, com novas prisões, chegando aí aos organizadores dessa grande ação. 

MidiaNews - Acha que ainda pode haver integrante do bando que conseguiu escapar da morte e da prisão? 

César Augusto Roveri - Dos 20 criminosos que participaram da ação em Confresa, 18 vieram a óbito e dos 5 presos, 2 estavam na ação também. Dessa forma, dos 20 que estavam na cidade, chegamos ao total.  

MidiaNews - Acredita que, após as duas últimas ações da Polícia, os bandidos do Novo Cangaço vão querer ficar longe de Mato Grosso por um bom período? 

César Augusto Roveri - A ação de Nova Bandeirantes foi grande também, em que o Estado deu uma resposta à altura do que eles fizeram contra a nossa população. Lá foram 58 dias de operação. E Nova Bandeirantes tem uma característica diferente de Confresa. Lá, eles tentaram o que a gente chama de Novo Cangaço, mas que hoje evoluiu para o chamado Domínio de Cidades. No Novo Cangaço, eles vinham, aterrorizavam a cidade, tentavam fazer o roubo e fugiam. 

No Domínio de Cidades, eles vão para tentar dominar a força pública local. Então, essa é a grande diferença. Eles tentam dominar a força estatal, tentam dominar as forças de segurança local, subjugar aquela população para depois sim efetuar o roubo e tentar a fuga. 

MidiaNews - Qual a diferença de Nova Bandeirantes e Confresa?  

César Augusto Roveri - Nova Bandeirantes foi uma ação em que ficou 100% dentro do Estado e eles viram que não funciona. Então fizeram modalidade diferente. Eles foram numa cidade que é de fronteira com outro Estado a poucos quilômetros de distância, tentaram efetuar o roubo em Mato Grosso e fugir para o Estado vizinho, acreditando em que eles conseguiriam realmente empreender a fuga. 

Mas eles não contavam com a força policial local conseguiria quebrar o planejamento deles, impedindo a tomada do quartel. Teve a segunda quebra no planejamento, mesmo eles com seis veículos blindados, com armamento de guerra, que são fuzis.50, uma equipe nossa da Força Tática os confrontou na estrada entre Confresa e Santa Terezinha e desses seis blindados, dois blindados ficaram pra trás, eles tiveram que trocar de veículo e fugir nos outros quatro.  

Os estados estão integrados, as forças de segurança estão integradas, para que demonstre que não adianta vir aqui, não só para Mato Grosso, mas para esse canto do Brasil, na região Centro-Oeste, que as forças de segurança estão unidas para dar qualquer tipo de resposta à ação criminosa.


Operação Canguçu - Caso Confresa

MidiaNews - Uma das apostas do Governo do Estado na Segurança é o programa Vigia Mais MT, que vai instalar 15 mil câmeras no Estado. Em que pé está o programa? 

César Augusto Roveri - O programa Vigia Mais MT começou em junho de 2021. Eu estava na casa militar ainda, à frente da casa militar do Governo do Estado, e lá recebi a determinação de fazer um estudo. Nós fizemos o projeto, o planejamento, entregamos aqui em janeiro de 2022 na Secretaria de Segurança Pública. E em janeiro de 2023 realmente destravamos e ele foi lançado há dois meses. 

Hoje, mais de 40 municípios já retiraram as câmeras. Das 15 mil, 3.200 câmeras já foram entregues, isso atualizado até a data da semana passada.  Nós estamos falando de 15 mil câmeras de segurança pública. Já teremos mais 5.500 câmeras adquiridas que aderiram à ata da SESP pela SEDUC, onde todas as escolas estaduais de Mato Grosso estarão também com câmeras de segurança pública aqui na Baixada Cuiabana. A gente já tem tanto Cuiabá como Várzea Grande várias escolas instaladas e já dando resultados. 

É um projeto que realmente vai auxiliar o profissional, ele vem para complementar o trabalho do policial militar, do policial civil, do bombeiro. E é um programa realmente eficiente, porque não é só roubo, furto, isso pode auxiliar a investigação em um inquérito, por exemplo, de algum tipo de homicídio, seja crime de trânsito, violência contra mulher. Todas essas imagens, dessas 15 mil câmaras, vão auxiliar, além da prevenção, também no campo investigativo. 

MidiaNews - O ex-secretpario de Segurança, Alexandre Bustamante, chegou a afirmar que a instalação de câmeras nas fardas dos policiais era algo que iria acontecer mais cedo ou mais tarde, porque é uma tendência que veio para ficar. Qual a sua opinião a respeito do assunto? 

César Augusto Roveri - Nossa opinião é técnica e tecnicamente não tem comprovação de que isso resolve ou não resolve. Então, enquanto não houver um estudo técnico das instituições, comprovando a real necessidade e uma efetividade de que isso dê algum tipo de resultado, a nossa decisão é de não utilização de câmera na farda dos policiais. 

MidiaNews - Nos últimos anos, Mato Grosso vinha apresentando seguidas quedas nos homicídios dolosos. Porém entre 2021 e 2022, o número aumentou de 749 para 923, um avanço de 23%. A que se deveu essa alta expressiva? 

César Augusto Roveri - Nós tomamos posse em janeiro, o comparativo que fazemos já da nossa gestão nesse período, 2023 comparado com 2022 a nível de Estado, tivemos 4% de queda nos homicídios.Todo o investimento que o Governo tem feito, todo o trabalho que temos feito técnico-operacional e através dos investimentos, temos conseguido diminuir a quantidade de homicídios no Mato Grosso. 

Lembrando que em 2021 e 2022 a gente ainda estava saindo da pandemia. Estamos falando de 2023, em que a gente realmente voltou a vida ao normal, que temos 100% da população levando as suas atividades laborais, sociais, suas atividades do dia a dia e mesmo assim a gente está com uma diminuição de 4%. Então, a gente avalia como resultado positivo a nossa gestão em 2023. 

MidiaNews - Algo que chamou a atenção foi a quantidade de assassinatos na Região Integrada de Sinop, onde houve 126 homicídios, quase a mesma quantidade de Cuiabá e Várzea Grande juntas. O que está acontecendo nesta região? 

César Augusto Roveri - Temos um grande trabalho já realizado na nossa região do Médio Norte, não só Sinop, como a cidade de Sorriso, que ficou em foco por um período. Estamos fazendo esse enfrentamento às organizações criminosas e, desde o mês de janeiro, temos ações integradas na região com forte presença do Estado, com forte presença policial, tendo prisões, mandado de busca e apreensão, ações com sequestro de bens. Porque não basta apenas ir lá no resultado do crime, mas ir na raiz da situação e quem investe no crime. Temos que chegar e atacar o patrimônio dessas pessoas também. 

Falamos de um aumento que teve sim naquela região, mas que já está em uma queda vertiginosa. Estamos mantendo um contato permanente, por exemplo, com o prefeito Ari Lafin de Sorriso, que está muito preocupado com a segurança em seu município, uma preocupação muito válida, justa. Mês passado, por exemplo, se nós compararmos janeiro e fevereiro, o crime de homicídio em Sorriso, especificamente, que estava muito alto, caiu 55,5%. 

Então, estamos falando aí de um trabalho que está dando resultado, estamos fazendo um investimento forte na região para que possamos, sim, baixar os índices e trazer a normalidade da vida do cidadão em toda a região do Médio Norte. 

MidiaNews - Acredita que o combate às organizações criminosas é o maior desafio da Segurança Pública de Mato Grosso? 

César Augusto Roveri - Com certeza é um desafio, mas não só para Mato Grosso, é um desafio para o Brasil. Nós temos exemplos dos grandes centros como São Paulo, Rio, Minas, Fortaleza... Então é um desafio para toda a Segurança Pública do Brasil. É uma pauta que está sendo discutida não só aqui dentro de Mato Grosso, mas a nível de país, de federação. Realmente é uma preocupação, um desafio que todos temos que enfrentar. 

Mato Grosso tem feito sua parte. O governador Mauro Mendes, tem investido fortemente na segurança pública, com equipamentos, com armamentos, com tecnologia, com inteligência artificial, e, principal, tem investido nos seus servidores. 

Nós temos um concurso agora que teremos em breve a inclusão de 980 novos profissionais da segurança pública, das diversas instituições que nós dispomos na segurança pública. Então, isso aí é um enfrentamento que o governo tem feito através da Secretaria de Segurança. 

A participação da sociedade é muito importante, porque ela detém muita informação. Precisamos desse apoio em denunciar e realmente colaborar com a segurança. Juntos, com certeza, teremos um resultado melhor. 

MidiaNews - Os crimes virtuais estão crescendo cada vez mais em Mato Grosso, inclusive com quadrilhas mudando o modo de agir. A Segurança de Mato Grosso está preparada para enfrentar essa nova realidade? 

César Augusto Roveri - Sim. Estamos fazendo também investimentos nessa área. Temos uma delegacia contra os crimes virtuais que vem atuando fortemente.

Esses crimes virtuais cresceram muito durante a pandemia, porque tinha pouquíssimas pessoas transitando na rua e era natural que o cometimento de crime também baixasse, até porque as pessoas não estavam na sua convivência habitual. 

Então, teve uma migração. Começaram a aumentar os crimes virtuais. Paralelo a isso, obviamente, que também estamos fazendo investimento em tecnologia, a Polícia Civil está fazendo um excelente trabalho, porque tecnologia você acaba tendo que combater também com tecnologia. 

A Polícia Civil de Mato Grosso, hoje, é referência em tecnologia no Brasil. Temos um sistema muito avançado, inclusive o Governo Federal já nos visitou, a nossa Polícia Civil já foi ao Ministério da Justiça apresentar os sistemas que dispomos, o sistema desenvolvido aqui em Mato Grosso, que é um trabalho local que a Polícia Civil desenvolveu, um sistema que funciona muito bem e, inclusive, estamos compartilhando com outras unidades da Federação. 

A Secretaria de Segurança, através de todas as suas instituições, está muito preocupada com o aumento desse tipo de crime, mas estamos fazendo também esse enfrentamento. 

MidiaNews - Bandidos estão usando até inteligência artificial nos crimes. A Polícia também já dispõe de ferramentas para combater esse avanço tecnológico?

César Augusto Roveri - Sim. Todo investimento, aparelhamento, equipamento, toda tecnologia, auxilia o quê? Auxilia o material humano, auxilia o nosso profissional. O que temos de melhor realmente no Mato Grosso são os nossos profissionais, que fazem o seu trabalho investigativo, trabalho policial, que chega à solução dos

E na Polícia Civil, estamos com tecnologia, mas o principal é o nosso material humano. Então, sim, dispomos de tecnologia para identificação de IPs de máquina. A própria Politec nos auxilia na extração de dados de aparelhos apreendidos. Mato Grosso, hoje, dispõe toda essa tecnologia para fazer as investigações, fazer as suas perícias forense para que a gente chegue à autoria dos crimes. 

Nós tivemos várias ações esse ano. Estamos falando de 187% a mais de operações que a Polícia Civil realizou, tudo com autorização da Justiça. Não só a crimes gerais, mas também crimes virtuais. Tivemos prisões de pessoas até fora do país de investigações de crimes virtuais que começaram aqui em Mato Grosso. Tivemos prisões através de auxílio da Interpol para prender pessoas na Europa, que estavam praticando crimes virtuais aqui no estado de Mato Grosso.Isso mostra realmente que os nossos profissionais, a nossa tecnologia tem dado resultado. 

MidiaNews - Algo que tem preocupado autoridades no Brasil são as ameaças e ataques a escolas. O que precisa ser feito para minimizar esse risco? 

César Augusto Roveri - Mato Grosso, na verdade, vem fazendo grandes ações nessa questão. A Secretaria de Segurança Pública junto com a Secretaria de Estado de Educação, desde o primeiro dia que começaram a circular ameaças, fake news sobre isso, fizemos muitas prisões, antecipamos muitas possibilidades de ações desse tipo. Fizemos também a implantação do botão do pânico nas escolas. Estamos falando de professores, diretores, fiscais de pátio, coordenadores de escolas em que têm acesso já cadastrados ao botão. Já tivemos acionamento do botão do pânico, demos a pronta resposta, a viatura que está mais próxima, se desloca até a escola.  

Então, estamos realmente muito preocupados com essa questão. O programa Vigia Mais MT também está auxiliando muito nisso, porque além do entorno das escolas,  também estamos utilizando câmeras de segurança dentro das áreas comuns, fazendo esse cerceamento digital. Qualquer situação que houver, se tivermos uma invasão de uma escola, as câmeras nos auxiliam, dão o alerta. Temos todo esse sistema protege as nossas crianças, protege as escolas. 

Paralelo a isso, a Polícia de Mato Grosso implementou um programa de policiamento, em que dá uma atenção para as escolas, principalmente nos períodos de acesso de entrada e saída de alunos, que é quando os portões estão abertos, quando a gente tem um fluxo maior e uma possibilidade maior de ingresso de alguém que não seja da comunidade de ensino. Temos realmente essa preocupação e montamos esse sistema para proteger as nossas escolas. 

MidiaNews - Acha que o acesso facilitado a conteúdos violentos, como filmes e vídeo-games, pode tornar um adolescente violento? 

César Augusto Roveri - É possível que sim. Não temos um dado especificamente científico para fazer essa avaliação, mas é possível que sim. 

MidiaNews - Recentemente o Governo chamou centenas de novos servidores aprovados no concurso das polícias. Quais regiões foram priorizadas na lotação destes servidores? 

César Augusto Roveri - Esse chamamento vem para somar novos profissionais nas nossas instituições. Estamos falando aí da Polícia Militar, Polícia Judiciário Civil e Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso. A Militar será priorizada o interior do Estado, onde a gente tem uma deficiência de efetivo maior. 

A Polícia Civil está fazendo uma divisão técnica, onde inclui interior e Capital, e o Corpo de Bombeiros também está fazendo uma previsão técnica de um estudo apresentado pelos diretores e comandantes das instituições, de forma a atender os locais onde a gente tem uma maior falta de efetivo. 

Foi feito um estudo técnico e calculado o impacto financeiro e capacidade de contratação e obviamente tudo isso apresentado ao governador, onde foi tomada essa decisão. A decisão foi tomada de forma técnica, dentro do que o Estado tem de capacidade financeira e fiscal para contratar. Estamos falando aí de mais 980 servidores. É um número muito expressivo e eles com certeza virão para somar e melhorar o trabalho de segurança pública em Mato Grosso.  

MidiaNews - E o Estado pretende continuar chamando aprovados para trazer mais reforço no interior? 

César Augusto Roveri - Esse ingresso vai trazer um reforço muito importante para a Secretaria de Segurança, para todas as nossas instituições, aliado as nossas tecnologias. O programa de ingresso de novos servidores, obviamente, tem que passar por uma nova discussão de capacidade do Estado, por uma nova avaliação de capacidade financeira que o Estado tem de custeio. 

Nós temos uma lei de responsabilidade fiscal, que tem que ser respeitada e não podemos extrapolar essa lei. Mas, com certeza, quando o Estado tiver a necessidade e capacidade de contratação, serão feitos novos ingressos. 

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