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Veja como fecharam os preços da soja hoje no Brasil

Em Chicago, a oleaginosa pegou carona no desempenho positivo do milho e do trigo por conta do acirramento das tensões no Mar Negro

25/07/2023 | 08:36

Agência Safras

Veja como fecharam os preços da soja hoje no Brasil

Foto: Reprodução

O mercado brasileiro de soja registrou negócios nesta segunda-feira (24). No entanto, foram em baixos volumes.

Os preços ficaram mistos no país, com Chicago subindo expressivamente e o dólar caindo. Os produtores esperam por preços mais altos para negociar.

Veja a cotação da saca de 60kg

Passo Fundo (RS): seguiu em R$ 150
Região das Missões: estabilizou em R$ 149
Porto de Rio Grande: subiu de R$ 156 para R$ 158
Cascavel (PR): permaneceu em R$ 140
Porto de Paranaguá (PR): diminuiu de R$ 152,50 para R$ 151
Rondonópolis (MT): aumentou de R$ 125,50 para R$ 128
Dourados (MS): avançou de R$ 127 para R$ 128
Rio Verde (GO): valorizou de R$ 124 para R$ 126

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em forte alta.

O desempenho do milho e do trigo, com o acirramento das tensões no Mar Negro, a preocupação com o clima nos Estados Unidos, o cenário financeiro e os sinais de boa demanda por parte da China compuseram um quadro positivo para as cotações.

O mercado iniciou o dia sob as preocupações com o fluxo de grãos da Ucrânia. A Rússia bombardeou o porto de Danúbio, renovando as preocupações sobre a situação no Mar Negro. Milho e trigo subiram bem e a soja acompanhou os mercados vizinhos.

Além desse fator, a preocupação com o clima seco persiste sobre o cinturão produtor americano, podendo comprometer o potencial produtivo.

Lavouras norte-americanas

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de soja. Segundo o órgão, até 23 de julho, 54% estavam entre boas e excelentes condições, 32% em situação regular e 14% em condições entre ruins e muito ruins.

Na semana anterior, os índices eram de 55%, 32% e 13%, respectivamente.

Para completar o cenário favorável, o mercado financeiro iniciou a semana de definição dos juros norte-americanos com bolsas e petróleo em alta. A menor aversão ao risco favoreceu as commodities.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA) a venda de 121 mil toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues na
temporada 2023/24.

Contratos futuros do complexo soja

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 24,25 centavos ou 1,69% a US$ 14,53 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,24 1/2 por bushel, com ganho de 22,75 centavos de dólar ou 1,62%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com ganho de US$ 3,10 ou 0,75% a US$ 411,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 64,74 centavos de dólar, com alta de 1,94 centavo ou 3,08%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,00%, sendo negociado a R$ 4,7330 para venda e a R$ 4,7310 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7230 e a máxima de R$ 4,7830.

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