O deputado estadual Max Russi (PSB) disse ser contrário ao aumento de parlamentares na Assembleia. Atualmente, são 24 cadeiras que devem subir para 27 a partir de 2027.
A mudança é um reflexo da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou ao Congresso Nacional que adeque o número de deputados à proporção da população de cada Estado, conforme o Censo de 2022.
A expectativa é que Mato Grosso saia de oito para nove cadeiras na Câmara Federal, interferindo diretamente na Assembleia, que pela legislação precisa ter o triplo de parlamentares federais.
“Sou contrário, acho que não tem necessidade. A Assembleia tem um número de deputados suficientes, cada um distribuído nas regiões do Estado, com sua atuação. Agora, é uma decisão do Supremo e você não discute decisão judicial, tem que cumprir”, afirmou.
Apesar de não ser a favor do aumento, Max confirmou que está se reunindo com o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (União), para discutir as alterações que o acréscimo de três cadeiras demandará.
Na semana passada, Botelho já havia revelado que o legislativo está planejando uma reforma para o aumento de mais três gabinetes, visando a chegada dos três novos parlamentares em 2027.
Dentre as adequações, Max também adiantou que a Casa de Leis já está pensando sobre a estrutura de assessoria e equipe que o acréscimo demandará. No entanto, o deputado garantiu que não haverá impacto financeiro.
“Nós não temos dificuldade com a questão financeira. O que muda mais três deputados na questão orçamentária? Nada. Se tiver 20 deputados ou 30 o orçamento é o mesmo, é federal. A gente vai ter que adaptar”, disse.
Na determinação da Suprema Corte consta que a modificação deve ser feita até 30 de junho de 2025.
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