A greve dos professores do município de Confresa chegou ao fim na sexta-feira (6) após uma reunião e acordo com representantes do Poder Executivo Municipal.
Conforme apurou o site Olhar Alerta, a greve começou no dia 18 de setembro e durou 18 dias. Pais e responsáveis foram informados sobre a greve na semana anterior, a qual, segundo o informativo divulgado se daria por melhores condições de infraestrutura escolar; contra a superlotação das salas de aula; pagamento do 1/3 de férias referentes a 45 dias para professores; pagamento de 36.53% referente a janeiro de 2023 e pagamento de hora atividade.
Durante a paralisação, duas decisões contra o movimento foram divulgadas pelo Poder Judiciário. A primeira um dia antes do início, na qual o Desembargador Dirceu dos Santos citou que “o movimento paredista, é abusivo, precipitado, desproporcional”. Uma multa de R$ 30 mil diária havia sido fixada, contudo, após descumprimento da decisão judicial, o valor foi aumentado para R$ 100 mil por dia limitado a 20 dias em decisão proferida no dia 25.
Após a negociação com o executivo, houve uma assembleia da classe, na qual o Sintep - Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público - decidiu acatar as ofertas do executivo. Segundo Kesia Gonçalves, presidente do sindicato, foi acordado que haverá pagamento imediato de 2% do salário, pagamento de 45 dias de férias aos professores, e o pagamento de hora/atividade para o ano de 2024 de acordo com a disponibilidade financeira.
“Os cortes de ponto vão ser removidos, essa semana aqueles que tiveram seus pontos cortados, vão receber seus pagamentos até sexta-feira”, disse Kesia.
“É importante frisar que não abrimos mão do restante do piso, os 7% que faltam, pois pedimos 9% e recebemos 2%, vai ser algo de discussão para o ano que vem”, finalizou.
As aulas devem retornar à normalidade na segunda-feira (9).
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