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Com safra de soja reduzida, Brasil deve exportar menos em 2024

Consultoria Safras & Mercado traça panorama dos embarques, esmagamento e estoque do grão com base em uma nova realidade de cortes na produção

15/01/2024 | 06:18

Agência Safras

Com safra de soja reduzida, Brasil deve exportar menos em 2024

Foto: Reprodução

Com a queda na produção, em decorrência do clima desfavorável, principalmente em Mato Grosso, o Brasil deverá exportar menos soja em 2024.

A estimativa de embarques do grão brasileiro são de 95 milhões de toneladas, contra 101,86 milhões em 2023. A previsão faz parte do quadro de oferta e demanda brasileiro, divulgado pela consultoria Safras & Mercado.

No relatório anterior, divulgado em dezembro, as projeções eram de 100 milhões de toneladas para cada uma das temporadas.

Esmagamento de soja

A empresa indica esmagamento de 54,3 milhões de toneladas de soja em 2024 e de 53,5 milhões de toneladas em 2023, com uma elevação de 1% entre uma temporada e outra.

Em dezembro, as projeções eram de 54 milhões e 53 milhões de toneladas, respectivamente.

Safras projeta importação de 110 mil toneladas em 2024, contra 181 mil toneladas em 2023. Em relação à temporada 2024, a oferta total de soja deverá recuar 4%, passando para 156,77 milhões de toneladas.

A demanda total está projetada pela consultoria em 152,3 milhões de toneladas, recuando 4% sobre o ano anterior. Desta forma, os estoques finais deverão cair 16%, passando de 5,306 milhões para 4,472 milhões de toneladas.

Produção de farelo e óleo

Safras trabalha com uma produção de farelo de soja de 41,68 milhões de toneladas em 2024, subindo 1%. As exportações deverão cair 7% para 21 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno está projetado em 18,5 milhões, aumentando 3%.

Quanto aos estoques, a consultoria aponta que deverão subir 87%, para 4,67 milhões de toneladas.

Já a produção de óleo de soja deverá aumentar 1% para 10,96 milhões de toneladas. O Brasil deve exportar 1,5 milhão de toneladas, com queda de 36%.

O consumo interno deve subir 10% para 9,5 milhões de toneladas. O uso para biodiesel tende a aumentar 18% para 5,2 milhões de toneladas. A previsão é de estoques recuando 4% para 485 mil toneladas.

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