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Advogado de Confresa confessou crimes de pedofilia e foi solto por ser réu primário, ter residência fixa e ter trabalho lícito

Veja detalhes da decisão em que o advogado é solto

26/02/2024 | 08:41

Redação Olhar Alerta

Advogado de Confresa confessou crimes de pedofilia e foi solto por ser réu primário, ter residência fixa e ter trabalho lícito

Foto: Reprodução

O advogado T. F. M., de 32 anos, preso em flagrante na sexta-feira (23) pela Polícia Federal em Confresa por crimes relacionados à pedofilia confessou a autoria dos crimes e acabou solto pela justiça no mesmo dia de sua prisão.

A redação do site Olhar Alerta teve acesso exclusivo à decisão de soltura, assinada pelo juiz Caio Almeida, na qual é citado que T. F. M. confessou os crimes: “o crime imputado ao custodiado nos autos é apenado de detenção, o qual se materializou, pois o acusado na oportunidade confessou a autoria delitiva. Deste modo, não resta dúvida quanto à sua caracterização”, diz trecho do documento.

Ainda na decisão, é confirmado que foram encontrados imagens e vídeos de pornografia infantil no celular do suspeito, que teria, inclusive, fornecido a senha para que os policiais federais dessem continuidade às buscas e investigações. Os aparelhos eletrônicos do advogado ainda deverão ser alvo de perícia.

Por ser réu primário, possuir residência fixa e trabalho lícito, T. F. M. foi solto em audiência de custódia mediante a medidas cautelares como proibição de se ausentar da Comarca por prazo superior a 15 dias, comparecer em juízo e manter telefone e endereço atualizados. 

O caso:

T. F. M. foi preso em flagrante durante o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em sua casa e escritório, na qual, os policiais federais de Barra do Garças encontraram vídeo de criança sendo abusada bem como imagens de outras em situação não revelada por eles. Assim, o advogado recebeu voz de prisão em flagrante.

As investigações tiveram começaram no início deste mês, a partir da denúncia da mãe da criança. O menor foi ouvido pelos policiais em "Depoimento Especial" (procedimento específico para a oitiva de crianças), que reforçou as informações repassadas pela mãe.

Há indícios de que o principal suspeito ainda exibiu ao menino vídeos e imagens de outras duas crianças, configurando o ilícito de armazenamento de imagens de pornografia infantil prevista no Estatuto da Criança e Adolescente.

3 comentários

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  • Laerte Nogueira Sobrinho 26/02/2024 | 19:42

    Este menino num pai? Este vagabundo tem que apodrecer na cadeia. Quando o cidadão faz justica com as próprias mãos, vai pra cadeia e pronto. Revoltante.

  • Carlenilson Vieira da Silva 26/02/2024 | 15:50

    Sem comentários pra esse juiz...

  • Lorenna de Souza Gonçalves 26/02/2024 | 11:15

    T.F.M deveria está na prisão e não solto por aí se ele teve essa oportunidade tão grande de ser solto voltará a comentar grandes crimes ainda mais sabendo que tem essa liberdade nossa que injustiça só porque foi advogado??? Se fosse outro ser humano qualquer já estará lá atrás das grades esse homem sim que deveria está na prisão advogado corruptor

 
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