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Boi gordo: pecuarista cadencia ritmo de negócios e limita queda no preço

O analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, salienta que os frigoríficos tentaram realizar compras por preços mais baixos

25/03/2024 | 06:48

Agência Safras

Boi gordo: pecuarista cadencia ritmo de negócios e limita queda no preço

Foto: Reprodução

O mercado físico do boi gordo apresentou poucas mudanças nas cotações da arroba durante a última semana.

O analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias afirma que os frigoríficos tentaram realizar compras por preços mais baixos, em meio ao posicionamento confortável das escalas de abate, fechadas para dez dias úteis em média.

“A situação ainda favorável das pastagens, por outro lado, permite aos pecuaristas cadenciarem o ritmo dos negócios, mantendo os animais por mais tempo no campo, o que evita uma depreciação ainda maior nas cotações”, diz.

Iglesias sinaliza, entretanto, que ao longo do segundo trimestre de 2024 é esperada uma pressão maior de oferta de gado, com a perspectiva de piora nas condições das pastagens.

Preços do boi gordo a prazo
  • São Paulo (Capital): R$ 225,00 a arroba (estável)
  • Goiás (Goiânia): R$ 215,00 a arroba (inalterado)
  • Minas Gerais (Uberaba): R$ 220,00 a arroba (sem mudanças)
  • Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 220,00 a arroba (estável)
  • Mato Grosso (Cuiabá): R$ 211,00 a arroba (baixa de 0,47% em relação à semana anterior)

Atacado

Iglesias destaca que o mercado atacadista apresentou preços acomodados durante a semana, visto que há pouco espaço para reajustes em um período pautado pelo menor apelo ao consumo.

“É importante ressaltar que a carne de frango permanece mais competitiva quando comparada com outras proteínas concorrentes”, afirma.

O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,10 por quilo, recuo de 1,09% frente aos R$ 18,30 por quilo da semana passada. O quarto dianteiro foi cotado em R$ 14,00 por quilo, sem alterações frente à última semana.

Exportações

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior. As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 381,502 milhões em março (11 dias úteis), com média diária de US$ 34,682 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 84,673 mil toneladas, com média diária de 7,697 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.505,60.

Em relação a março de 2023, houve alta de 33,3% no valor médio diário da exportação, ganho de 42,3% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 6,4% no preço médio.

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