Um homem de 30 anos identificado pelas iniciais R. N. B. S. foi preso na tarde de sábado (6) e enquanto estava na cela aguardando providências policiais, se suicidou. O caso foi registrado em Confresa.
Conforme apurou o site Olhar Alerta, narra o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar que foi recebida uma denúncia via WhatsApp sobre um possível estupro de vulnerável. De imediato, os policiais se deslocaram até a residência do suspeito, localizada no setor Genoveva, e ao chegar ao local, encontrou o suspeito na companhia de um menor de 12 anos.
R. N. teria demonstrado nervosismo com a chegada da polícia e tentado apagar conteúdos de seu celular, porém, foi impedido pela guarnição. Segundo o próprio suspeito, no aparelho tinha imagens de chamadas de vídeo que ele fazia com as crianças e adolescentes com cenas pornográficas.
Ele confessou aos policiais que seduzia as crianças dando a elas balas e bolachas, além de brindes de jogos de Free Fire.
O menor que estava na casa disse aos agentes que é amigo do suspeito e que algumas vezes ele acariciou suas partes íntimas e deu beijos em seu rosto. Uma mãe, durante o registro da ocorrência, disse que seu filho frequentava a casa do indivíduo com frequência, porém, ao perceber a mudança no comportamento dele, que tem 11 anos, proibiu de frequentar o local.
O suspeito foi preso e levado para a Delegacia Municipal de Confresa, onde no momento em que estava dentro da cela, se suicidou usando a cueca, que era a única vestimenta que usava no momento.
Procurado pela reportagem, o Delegado Regional Bruno Gomes Borges, respondeu que foram tomadas todas as providências de segurança e que o suspeito não demonstrava sinais que iria cometer o ato: “A Polícia Civil adotou todos os protocolos de segurança nesse caso, inclusive deixando o indivíduo sem roupas no interior da cela para evitar qualquer tipo de atentado, mas infelizmente nessa situação o indivíduo usando a única roupa íntima atentou contra a própria vida”.
“Ele não demonstrava nenhuma tendência emocional, estava tranquilo desde a abordagem e condução que foi feita pela Polícia Militar e Conselho Tutelar, mas mesmo com a adoção de todos os protocolos de segurança essa fatalidade ocorreu”.
Bruno afirmou ainda que o corpo foi encaminhado para exame de necropsia para saber se o suspeito estava sob o efeito de algum entorpecente ou medicamento, e que será feita uma investigação sobre o caso, bem como os servidores serão ouvidos.