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Culto de ação de graças marca 1 ano do início da Operação Confresa/Canguçu

O culto foi de agradecimento, louvores e, em especial, de reconhecimento do trabalho árduo das forças de segurança que não mediram esforços para manter a população protegida e dar a resposta adequada aos criminosos

10/04/2024 | 06:57 - Atualizada em 10/04/2024 | 07:31

Redação Olhar Alerta

Culto de ação de graças marca 1 ano do início da Operação Confresa/Canguçu

O culto de ação de graças aconteceu na 27ª Companhia Independente de Polícia Militar

Foto: Olhar Alerta

Um culto de ação de graças realizado na tarde de terça-feira (9) na sede da 27ª Companhia Independente de Polícia Militar de Confresa marcou o período de 1 ano passado do dia do ataque à Confresa e sede da Brinks e início da Operação Confresa/Canguçu. O culto ecumênico contou com a presença de pastores e padre, além de autoridades e equipes policiais que participaram ativamente da operação.

Em entrevista ao site Olhar Alerta, o Tenente Coronel Escolástico disse que a operação representa um divisor de águas para as polícias não só de Confresa, mas também de todos os Estados: “atacaram toda a sociedade, mas primeiramente graças a Deus o resultado foi muito favorável para as forças de segurança e toda a sociedade. A partir de ali houve uma nova doutrina, uma parceria entre os Estados, onde o combate a essa modalidade do novo cangaço é feita de forma conjunta”. 

“Não tem essa de atacar cidade A, B ou C e se esconder em outro Estado, qualquer lugar do território que acontecer, as forças de segurança vão se unir novamente e vão dar resposta. Hoje é um dia de agradecer, nenhum policial se feriu e nenhum cidadão foi a óbito”, finalizou.

Comandante do 10º Comando Regional, Tenente Coronel Noelson afirmou que o dia 9 de abril de 2023 foi uma data marcante e o que aconteceu foi um desafio superado. Segundo ele, o recado maior foi dado a população: “o recado que a população de Confresa recebeu há um ano atrás foi que as forças de segurança estão aqui prontas e podem confiar, e para os que tentam a sorte, estamos aqui prontos e trabalhando”.

Para o Tenente Coronel Noelson, o ocorrido tornou-se uma oportunidade de mudar alguns pontos e sair da zona de conforto, e após o ataque, cursos foram ministrados e feitos pelas equipes, além de deixar todos mais alertas.

“Aqui nessa região nenhum crime passa em pune”, disse o Delegado Regional Bruno Gomes Borges, que reiterou agradecimento a Deus por não ter tido nenhuma baixa policial durante o ataque, bem como nos dias de operação, e ao êxito da operação e investigação.

“Esse evento trouxe para a segurança pública ensinamentos que viraram estratégias de reforço da segurança pública e um recado tanto para a segurança pública como para a comunidade, aqui na nossa região a polícia unida mantém a proteção”. Bruno disse que o evento é muito difícil de evitar, mas a resposta foi adequada. Sobre a união das forças de segurança, ele ressaltou que em conjunto, elas trabalham de forma harmônica: “aqui em Mato Grosso e Estados vizinhos a criminalidade não prospera, porque as forças de segurança trabalham unidas”, finalizou.

O policial militar que estava na base da Polícia Militar sozinho durante o ataque ao local, Soldado Elton, também estava presente no evento e detalhou em entrevista que foi muito surpreendido pelos criminosos, mas que isso o tornou mais vigilante: “jamais nós saímos de casa esperando uma situação como a que ocorreu, acredito que nenhum policial pense isso. Mas diante da situação, minha primeira decisão foi me abrigar, preservar a minha vida, cautelar o armamento que a gente tinha disponível e em seguida combater o mau”.

Em primeiro momento, ele não conseguiu chegar ao armamento para combate: “eu fiquei a menos de 20 metros dos criminosos, que atiravam e mandavam eu deitar. Como o instinto policial fala mais alto, eu me abriguei, consegui cautelar o armamento e voltar para combater. E nesse momento começou o combate de dentro para fora. Logo chegaram as viaturas que estavam nas proximidades e houve o confronto, então eles se retraíram e se abrigaram atrás dos carros blindados, se as equipes não tivessem chegado, provavelmente teriam invadido”, expressou. “Isso me fez criar mais procedimentos e cautelas para mim mesmo e me policiar mais e se acontecer de novo eu estou pronto para combater o mau novamente”, finalizou.

O culto foi de agradecimento, louvores e, em especial, de reconhecimento do trabalho árduo das forças de segurança que não mediram esforços para manter a população protegida e dar a resposta adequada aos criminosos.

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