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PF faz operação contra grupo do Novo Cangaço que agiu em Confresa

Dezoito pessoas foram denunciadas pelo crime; em caso de condenação, cada uma vai pagar R$ 5 mi

11/09/2024 | 06:45

Redação

PF faz operação contra grupo do Novo Cangaço que agiu em Confresa

Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (10) a segunda fase da Operação Baal, que investiga integrantes do Novo Cangaço, responsáveis pelo assalto à empresa Brinks, em Confresa, em 2023.

A investigação teve início a partir de informações provenientes da tentativa de roubo a uma base de valores ocorrida em abril do ano passado, na cidade mato-grossense, quando criminosos invadiram a cidade com o objetivo de roubar a transportadora de valores.

Vários criminosos foram presos na ação e 18 foram mortos no confronto com as forças de segurança. Um deles morava em São Paulo e integrava uma facção criminosa.

A operação deflagrada por intermédio e do Ministério Público do Estado de São Paulo, em parceria do Gaeco-SP (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), visa cumprir buscas e prisões relacionadas a integrantes da organização voltada à prática de roubos nas modalidades domínio de cidade e novo cangaço.

Tais ações constituem uma forma de conflito não convencional e são provenientes da evolução de crimes violentos contra o patrimônio, nos quais grupos criminosos impedem a ação do poder público por meio do planejamento e execução de roubos que causam um verdadeiro terror social.

Atendendo ao pedido formulado pelo Ministério Público, a Justiça decretou a prisão preventiva de mais três investigados, entre eles um integrante de facção criminosa que permaneceu foragido de 2005 até 2024, quando foi preso em outra investigação conduzida pelo Gaeco de Campinas (SP).

Na ocasião, foram apreendidas armas de fogo, acessórios, munições, roupas camufladas e outros objetos comumente utilizados na prática de crimes ultraviolentos.

Com base nos elementos colhidos na primeira fase, em maio deste ano, o Ministério Público de São Paulo denunciou 18 pessoas, que se tornaram rés após o magistrado acolher as denúncias. Em caso de condenação, cada uma deverá arcar com R$ 5 milhões a título de indenização por danos morais à coletividade.

Além disso, foram encontrados vídeos em que um dos CACs ministra aulas de tiro de fuzil para outro integrante da organização criminosa. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão domiciliar e três mandados de prisão preventiva em São Paulo e em Buri (SP).

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