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Escalas apertadas e grande demanda mantêm arroba do boi em alta

Por outro lado, a carne bovina pode perder competitividade em relação às proteínas concorrentes no decorrer do segundo semestre

16/09/2024 | 09:43

Agência Safras

Escalas apertadas e grande demanda mantêm arroba do boi em alta

Foto: Reprodução

O mercado físico do boi gordo voltou a registrar preços em alta ao longo da semana. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade do movimento de alta no curto prazo, em linha com a posição das escalas de abate, que permanecem encurtadas.

“Diante da maior necessidade de compra, as indústrias seguem reajustando os preços na compra de gado”, disse.

Conforme Iglesias, a expectativa positiva se dá em meio à boa condição de demanda, com exportações bastante representativas e com o mercado interno também contando com bom potencial de consumo.

Por outro lado, a carne bovina pode perder competitividade em relação às proteínas concorrentes no decorrer do segundo semestre.

Preços do boi

Os preços médios da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do País estavam assim no dia 12 de setembro:
  • São Paulo: R$ 255,33 a arroba, contra R$ 251,43 a arroba em 6 de setembro, alta de 1,55%.
  • Goiás: R$ 246,79 a arroba, ante R$ 239,36 a arroba (+3,1%).
  • Minas Gerais: R$ 246,18 a arroba, contra R$ 236,76 a arroba (+4%).
  • Mato Grosso do Sul: R$ 257,27 a arroba, ante R$ 250,25 a arroba (+2,8%).
  • Mato Grosso: R$ 224,80 a arroba, ante R$ 218,72 a arroba (+2,8%).

Exportações da carne bovina

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 313,109 milhões em setembro (5 dias úteis), com média diária de US$ 62,622 milhões.

A quantidade total exportada pelo país chegou a 70,984 mil toneladas, com média diária de 14,197 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4.411,00.

Em relação a setembro de 2023, há alta de 41,5% no valor médio diário da exportação, ganho de 45,6% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 287% no preço médio.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

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